Família de João Rendeiro quer uma segunda autópsia, feita agora em Portugal

Pedido foi feito junto do Instituto de Medicina Legal. Corpo deverá chegar a território nacional esta sexta-feira.

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MÁRIO CRUZ

A família do fundador do Banco Privado Português, João Rendeiro, que morreu numa cadeia da África do Sul no mês passado, pediu ao Instituto de Medicina Legal a realização de uma segunda autópsia, que deve ser realizada em Portugal quando o corpo do antigo banqueiro chegar ao país, disse a advogada da viúva à Lusa.

“Esta é uma questão importante para a família, que pretende esclarecer se a morte resultou de um crime”, afirmou Inês Montalvo, acrescentando que existe uma “suspeita genérica” de homicídio e que “esta é a última oportunidade que a família tem para esclarecer o sucedido”. A notícia foi avançada pela CNN-Portugal e pelo Jornal de Notícias.

O corpo de João Rendeiro já foi autopsiado, pelas autoridades sul-africanas, dias depois da sua morte.

Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto numa cela de uma cadeia na África do Sul, onde se encontrava sozinho, de acordo com as autoridades daquele país. A família suspeita, porém, do envolvimento de outras pessoas na sua morte. Há “vários indícios de que se tratou de um crime”, considera Inês Montalvo.

A família do ex-banqueiro pediu a trasladação do cadáver para Portugal a 19 de Maio e é esperado que o corpo de Rendeiro chegue ao país esta sexta-feira.

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