Se a iminente crise climática já impelia a transformações radicais no que diz respeito ao consumo de energia, o atual contexto desencadeado pela invasão russa da Ucrânia introduz novos níveis de complexidade a um problema já, por si, profundamente desafiante. É neste paradigma que aspetos como a instabilidade nos mercados de energia e a consciencialização generalizada de que é imperativo reduzir a dependência de combustíveis fósseis devem despertar com estrondo todos os agentes político-económicos e a restante sociedade civil para a procura e implementação de novas estratégias que possam contribuir para a célere transição energética que urge efetivar.