Operadoras recusam dizer se vão apagar base de dados com registo geral das comunicações

Em causa está a base de dados prevista na Lei 32/2008, que guardava os registos de todas as chamadas e do uso da Internet, além da localização dos utilizadores durante um ano, o que o Tribunal Constitucional considerou violar o direito à privacidade. Acórdão torna-se definitivo esta semana.

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Tribunais consideram metadados registos sensíveis porque permitem reconstituir a vida das pessoas Nuno Ferreira Santos

As maiores empresas de telecomunicações que operam em Portugal recusam-se a dizer se vão apagar as informações sensíveis guardadas numa base de dados que foram obrigadas a criar em 2009, altura em que entrou em vigor uma lei que lhes exigiu que conservassem durante um ano os registos de todas as chamadas e do uso da Internet, além da localização dos utilizadores durante um ano para efeitos de investigação e repressão de crimes graves.

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