Os paradoxos da nova geografia europeia: a centralidade das periferias

A semana passada esclareceu dimensões definidoras da guerra na Ucrânia tanto no campo político-diplomático como no estratégico e operacional. Em ambas as dimensões, o conflito afigura-se longo e com potencial para alastrar ainda mais. Neste alargamento da guerra, que se prolonga já por dois meses, a Europa deixou de ter pequenas periferias. Todo o mapa europeu é hoje central, incluindo territórios dos quais muito pouco se ouvia falar, em particular Kaliningrado e a Transnístria, duas peças do xadrez estratégico no Mar Báltico e no Mar Negro, respetivamente.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar