Novo percurso pedestre de Coimbra tem a água como mote

O novo percurso pedestre de Coimbra tem como ponto de partida a valorização da água para ligar as duas margens do Mondego, destacando o Jardim Botânico, a biodiversidade e a cultura.

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O novo trilho liga vários espaços da cidade, incluindo o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Nelson Garrido

A água é o elemento unificador deste projecto, intitulado Um percurso pela água, “permitindo a descoberta e interpretação de diversos espaços da cidade, desde o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e o Parque Doutor Manuel Braga até ao Museu da Água e Rio Mondego, passando pelo Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e os Jardins da Quinta das Lágrimas”, descreve o roteiro do trajecto, distribuído aos jornalistas.

A iniciativa foi apresentada esta terça-feira pelas Águas de Coimbra, na entrada do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, na Alta da cidade. Durante a conferência de imprensa, o presidente da empresa municipal Águas de Coimbra, Alfeu Marques, destacou o seu compromisso em unir “as margens do Mondego”.

De acordo com a coordenadora do Museu da Água de Coimbra, Ana Santos, o projecto contempla um percurso pedestre com uma extensão de três quilómetros, que liga os Arcos do Jardim aos Jardins da Quinta das Lágrimas. O percurso “é linear e simples”, principalmente se tiver início no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (UC), próximo do Aqueduto de São Sebastião (vulgarmente também identificado por Arcos do Jardim).

“Podemos observar algumas características do Jardim Botânico e um dos primeiros reservatórios de água de Coimbra. Descendo, encontramos o Museu da Água de Coimbra, o Parque Manuel Braga, passamos pela ponte [pedonal] Pedro Inês e pelo Mosteiro de Santa Clara, terminando no Jardim da Quinta das Lágrimas”, explicou.

Para o próximo sábado está agendada uma visita guiada por este percurso, com início às 16h, sendo necessária inscrição prévia. No entanto, o percurso é livre e aberto a toda comunidade, em qualquer altura, de forma gratuita, sendo paga a entrada apenas no Jardim da Quinta das Lágrimas e no Mosteiro Santa Clara-a-Velha, tal como já acontece.

A directora do Jardim Botânico da UC, Teresa Girão, destacou que o percurso, para além de ligar “a Alta à Baixa da cidade”, une “várias entidades”, nomeadamente a Universidade de Coimbra, as Águas de Coimbra, o Mosteiro Santa Clara-a-Velha e os Jardins da Quinta das Lágrimas.

“Pensámos num motivo para nos unir, e foi óbvia esta parceria, que já nos une há alguns anos, à Águas de Coimbra e o município de Coimbra. Tornou-se muito claro então que esse percurso seria pela água, que é essencial para nós”, concluiu.

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