Um estilo barroco

Duas exposições de Carlos Nogueira a decorrer em Lisboa ficam aquém de outras que o artista já realizou.

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Horizontalidade e verticalidade, casa e museu: a estes duplos de opostos podemos ainda acrescentar dois tempos (o da fotografia e o presente), a pintura e a escultura... JOÃO KRULL
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Comecemos pela exposição que Carlos Nogueira apresenta na Fundação Arpad Szènes — Vieira da Silva (FASVS). Na sala principal do museu, aquela onde habitualmente se mostra uma selecção de excelentes pinturas do casal Arpad / Vieira, existem agora duas paredes efémeras que delimitam um gabinete num dos lados menores do espaço. São estruturas construídas para esta exposição, onde se inscreve o nome da instalação de Carlos Nogueira e um texto do seu curador, David Revés. No seu interior, servida por uma iluminação teatral e sem falha, está uma mesa com uma série de caixas pintadas em cima, como se de uma maquete urbana se tratasse, ou talvez um conjunto de esculturas como tantas outras que o artista já nos mostrou. Ao fundo, pendurada como uma pintura, há uma outra escultura, esta agora feita de cabos de metal que, graças ao dispositivo cénico, criam sombras, como linhas desenhadas na superfície lisa do suporte.

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