Um fantasma agita a França: poderá a extrema-direita chegar ao Eliseu?

O mal-estar na sociedade francesa é profundo. Em Nord-Pas-de-Calais, a região empobrecida do Norte, oscila-se entre a cólera e o cansaço. O caldeirão é perigosíssimo e são cada vez mais os que receiam que possa conduzir Le Pen ao poder.

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Cartaz de Marine Le Pen em Lille

Num carro partilhado, Leo Maurice, um jovem de Lille que trabalha na área cultural, conheceu um rapaz de 23 anos, “muito à esquerda”, com o qual discutiu, durante o tempo da viagem, a situação política francesa e as eleições presidenciais, cuja primeira volta acontece neste domingo. Depois de contar que iria votar pelo candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, na primeira volta, o rapaz confidenciou a Leo que na segunda volta, no dia 24, se o duelo for entre o actual Presidente, Emmanuel Macron, e a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, ele, apesar de profundamente de esquerda, votará em Le Pen. “É bizarro, apesar de tudo”, comenta Leo.

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Num carro partilhado, Leo Maurice, um jovem de Lille que trabalha na área cultural, conheceu um rapaz de 23 anos, “muito à esquerda”, com o qual discutiu, durante o tempo da viagem, a situação política francesa e as eleições presidenciais, cuja primeira volta acontece neste domingo. Depois de contar que iria votar pelo candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, na primeira volta, o rapaz confidenciou a Leo que na segunda volta, no dia 24, se o duelo for entre o actual Presidente, Emmanuel Macron, e a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, ele, apesar de profundamente de esquerda, votará em Le Pen. “É bizarro, apesar de tudo”, comenta Leo.