Mulher em prisão preventiva por violência doméstica

O tribunal considerou que os actos de violência ocorreram “em crescendo de agressividade e num contexto de consumo excessivo de álcool”. A arguida aguarda o desenvolvimento do inquérito em prisão preventiva.

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O juiz determinou que a arguida aguardasse o desenvolvimento do inquérito em prisão preventiva LUSA/MÁRIO CRUZ

Uma mulher suspeita do crime de violência doméstica agravado, de que foi vítima o marido, no concelho de Pombal, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou esta quarta-feira a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.

Segundo a Procuradoria, “os factos que o Tribunal considerou fortemente indiciados ocorreram em crescendo de agressividade e num contexto de consumo excessivo de álcool, entre o início de 2022 e o dia 27 de Março”.

A mesma fonte explicou que a arguida, de 55 anos, “molestou fisicamente o seu marido, desferindo-lhe pancadas com uma vassoura e com um pau na cabeça, e arranhando-o na cara e no pescoço, assim como o insultou, dirigindo-lhe nomes ofensivos”.

Numa ocasião, a mulher “regou com gasolina e ateou fogo à casa onde coabitava com o marido, a qual só não ardeu pela intervenção atempada de um terceiro”.

“Por força das condutas da arguida, a vítima chegou a tentar o suicídio”, adiantou a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.

Presente esta quarta-feira a primeiro interrogatório judicial, o juiz de instrução criminal determinou que a arguida aguardasse o desenvolvimento do inquérito sujeita à medida de coação de prisão preventiva.

A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Unidade Local de Pombal do Departamento de Investigação e Acção Penal da Comarca de Leiria com a coadjuvação do Posto Territorial de Pombal da Guarda Nacional Republicana.

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