Sérgio Conceição: “Jogadores estavam na sua zona de conforto. Foi rectificado ao intervalo”

Os três golos marcados na segunda parte foram assinados por homens saídos do banco. “Correu bem, mas não foi da minha parte, foi da forma como eles entraram [no jogo]”.

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FC Porto segura vantagem de (pelo menos) seis pontos LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
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Taremi abriu o marcador aos 45' LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
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Estádio do Dragão recebeu mais de 36 mil espectadores LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
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Galeno fez o 2-0 para os portistas LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
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Franisco Conceição encerrou as contas com o 4-0 LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

Para Sérgio Conceição, a dificuldade sentida pelo FC Porto, no primeiro tempo, em chegar com perigo à área do Tondela não surpreendeu. Apesar da vitória dilatada (4-0), a defesa dos visitantes conseguiu fechar os caminhos da baliza nos primeiros 45 minutos. O técnico portista identifica alguma “falta de inteligência” a explorar os espaços, elogiando o contributo dos homens chamados do banco para o jogo – responsáveis pelos três golos na segunda parte.

“Tivemos duas ou três ocasiões até ao penálti, não estando a fazer um jogo fantástico, é verdade. Parece-me que os jogadores estavam a jogar na sua zona de conforto e não estavam a fazer outras coisas que o jogo estava a pedir. Foi rectificado ao intervalo, entrámos bem na segunda parte e, depois, ainda antes da expulsão e com a entrada dos reforços [substitutos] para o segundo tempo, tivemos oportunidade de explorar mais o que sabíamos que, com o tempo – e continuando com a intensidade – , iriam dar origem aos golos”.

O FC Porto adiantou-se no marcador aos 45’, por Mehdi Taremi, através de grande penalidade. O jogo ficaria definitivamente sentenciado a favor dos portistas aos 73’, com um golo de Galeno – estreia do avançado a marcar –, servido por Otávio. Fábio Vieira e Francisco Conceição fecharam as contas da noite.

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Pako Ayestarán lamentou penálti e expulsão MANUEL FERNANDO ARAÚJO/Lusa

Galeno, Fábio Vieira e Francisco Conceição foram escolhas do treinador portista para a segunda parte. “Foi identificar o que tínhamos de fazer para provocar mais situações de perigo. Os jogadores que entraram deram isso ao jogo. O Francisco e Galeno são muito fortes no um para um. O Fábio Vieira, trocando com o Evanilson na frente, como sai muito daquele espaço, os centrais tiveram mais dificuldades. Correu bem, mas não foi da minha parte, foi da forma como eles entraram”, resumiu.

Com esta vitória, os “dragões” ampliam provisoriamente para nove pontos a vantagem sobre o Sporting. Os “leões” defrontam o Moreirense esta segunda-feira e, em caso de vitória, voltam a repor a diferença pontual de seis pontos. Confirmados estão os 12 pontos de vantagem sobre o Benfica, após o empate caseiro das “águias” frente ao Vizela na sexta-feira.

"Com um jogador a menos no Dragão não é fácil"

Para o espanhol Pako Ayestarán, o penálti sobre Taremi e a expulsão de Manu foram as circunstâncias negativas que selaram o destino do Tondela na partida, elogiando os primeiros 45 minutos.

“Num cenário como o Dragão num jogo contra o Porto, as circunstâncias são cruciais. Foi um primeiro tempo bom, fechámos as oportunidades do Porto chegar à nossa baliza. Lançámos transições com os nossos avançados, que podiam ficar dois para dois com os centrais. A partir do golo de penálti aos 44’, um minuto chave, e a expulsão aos 67’…foi difícil parar a intensidade e qualidade do Porto a partir desse momento”, explicou o técnico.

Pako reconhece que, a partir do segundo golo portista, faltou à equipa do Tondela alguma tenacidade para tentar chegar à área contrária. A equipa desligou-se do jogo e, como consequência, sofreu mais dois golos nos últimos 15 minutos.

O Tondela permanece em 16.º lugar e pode cair para a zona de despromoção caso o Moreirense vença o Sporting esta segunda-feira. Pako Ayestarán diz-se optimista para as restantes oito jornadas do campeonato, garantindo que a equipa sabe o que tem de fazer para superar esta tendência negativa.

“Não é fácil. Com um jogador a menos contra o Porto no Dragão não é fácil. Não tivemos a capacidade nestes momentos que é precisa”, resumiu.

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