“O discurso que Marcelo fez no último 25 de Abril foi importante, mas limitado”

O historiador Miguel Cardina e a encenadora Sara Barros Leitão integram a comissão que durante os próximos quatro anos organizará celebrações para assinalar os 50 anos do 25 de Abril. Numa lógica de complemento e não e contraposição, estas celebrações querem trazer temas que Abril esqueceu.

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Sara Barros Leitão (à esquerda) tem um clube de leitura feminista e lamenta a falta de representatividade nas anteriores celebrações de Abril enquanto Miguel Cardina (à direita) deixa críticas aos discursos que deixam de fora o passado colonial Nuno Ferreira Santos

Sara Barros Leitão e Miguel Cardina fazem parte de uma organização cultural que durante os próximos quatro anos irá organizar iniciativas para celebrar os 50 anos da Revolução de 1974. Sob o mote “Abril é Agora", a organização quer trazer para o centro das celebrações temas que têm sido secundarizados pelas celebrações institucionais. Em entrevista ao PÚBLICO, a encenadora e o historiador olham para as conquistas que Abril trouxe aos últimos 48 anos de História e reflectem sobre o que ficou por cumprir. “Enfrentar” o passado colonial e contextualizá-lo em Abril será uma das preocupações do ciclo de colóquios, conferências internacionais e debates escolares que a iniciativa está a organizar.

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