Decisão do TC é “bom senso democrático”, mas teme-se novo impasse e aumento da abstenção

A esperada obrigatoriedade de o voto ser presencial faz temer um aumento substancial da abstenção e também a possibilidade de novas queixas, por ser uma decisão “contrária” ao que está definido na Lei Eleitoral para o voto dos emigrantes em eleições legislativas.

Foto
Os emigrantes portugueses na Europa têm de repetir a votação a 27 de Fevereiro Nuno Ferreira Santos

A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de considerar nulos os cerca de 157 mil votos dos eleitores pelo círculo de emigração da Europa e de mandar repetir a votação nas mesas deste círculo é vista como “bom senso democrático” e até como algo capaz de “repor a confiança nas instituições”, fortemente abalada com a decisão anterior de anular cerca de 80% destes votos, mas ainda subsistem dúvidas à forma como o processo irá decorrer. Nomeadamente, a forma como será feito o voto que deve ser determinada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários