A “guerra falsa” que ameaça ser real

Se a I Guerra começou com o assassinato de um príncipe, a guerra de agora pode começar com uma bala perdida.

A Europa está a viver uma espécie de repetição daquilo a que os ingleses e americanos chamaram “guerra falsa” entre Setembro de 1939 e Maio de 1940 – havia guerra nas palavras, mas apenas nas palavras. Com uma crucial diferença. Nesse tempo sabia-se que a devastação brutal da II Guerra Mundial seria uma questão de tempo, porque nenhum apelo, acordo ou pressão seria capaz de travar Hitler; agora, por muito que se suspeite das reais intenções de Vladimir Putin, a guerra falsa que se desenrola nas fronteiras da Ucrânia repete-se num interminável rol de discursos e de exercícios de fogo real contra o céu ou a copa das árvores.

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A Europa está a viver uma espécie de repetição daquilo a que os ingleses e americanos chamaram “guerra falsa” entre Setembro de 1939 e Maio de 1940 – havia guerra nas palavras, mas apenas nas palavras. Com uma crucial diferença. Nesse tempo sabia-se que a devastação brutal da II Guerra Mundial seria uma questão de tempo, porque nenhum apelo, acordo ou pressão seria capaz de travar Hitler; agora, por muito que se suspeite das reais intenções de Vladimir Putin, a guerra falsa que se desenrola nas fronteiras da Ucrânia repete-se num interminável rol de discursos e de exercícios de fogo real contra o céu ou a copa das árvores.