A lição da caldeirada: cada um “caldeira” como pode

Que remédio! É este, aliás, o princípio da nossa cozinha: que remédio. Cozinha-se com o que se tem, cozinha-se com o que há à mão, cozinha-se com aquilo que se consegue comprar.

Foto
Uma caldeirada à Setubalense Câmara Municipal de Setúbal

Todos os sábados, quando vou comprar peixe, assisto, desolado, à mesma conversa acerca da caldeirada, porque já acabou o “peixe para caldeirada”. O “peixe para caldeirada”, caso nos esteja a visitar de outro país, é um conjunto de bocados de safio, raia, tamboril e, quando há festa na aldeia, pata-roxa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Todos os sábados, quando vou comprar peixe, assisto, desolado, à mesma conversa acerca da caldeirada, porque já acabou o “peixe para caldeirada”. O “peixe para caldeirada”, caso nos esteja a visitar de outro país, é um conjunto de bocados de safio, raia, tamboril e, quando há festa na aldeia, pata-roxa.