Rosa, rosae, rosam, rosarum, rosis… e alguns espinhos

Inseparáveis, rosas e espinhos? É verdade. Na botânica como na vida. Que isto seja usado como metáfora, e se tenha até banalizado, não espanta.

Afinal o 31 foi mesmo um 31. Para uns, já que para outros foi um absoluto mar de rosas. E a rosa, que se pintara de verde para angariar mais votos, pôde voltar à sua cor habitual. Que é mesmo cor-de-rosa, embora as haja de várias cores: vermelhas, brancas, amarelas, até azuis e negras, mais por capricho humano do que por obra da natureza. E o que nos trará tal rosa, essa que há bem pouco se reergueu absoluta por sufrágio popular? Se o disséssemos por música, os mais entusiastas podiam trautear Piaf e o sonho de amor de La vie en rose (“Quand il me prend dans ses bras/ Il me parle tout bas/ Je vois la vie en rose”), outros, caso tivessem a mesma veia francófona, ficar-se-iam por Bécaud (“L’important c’est la rose/ Crois-moi”) ou, sendo cépticos, por Brel e a sua Rosa. Mas já voltaremos a Brel, porque nisto de rosas há sons para todos os gostos. Desde Days of wine and roses, que Nelson Riddle acompanhou na voz de Sinatra (e que é também título de um filme de Blake Edwards onde a embriaguez não é de vitória, é mesmo alcoólica e numa espiral de derrota) à muito popular Rose Garden de Lynn Anderson (“I beg your pardon/ I never promised you a rose garden/ Along with the sunshine/ There’s gotta be a little rain sometime”), sendo esta um bom pré-aviso contra euforias.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Afinal o 31 foi mesmo um 31. Para uns, já que para outros foi um absoluto mar de rosas. E a rosa, que se pintara de verde para angariar mais votos, pôde voltar à sua cor habitual. Que é mesmo cor-de-rosa, embora as haja de várias cores: vermelhas, brancas, amarelas, até azuis e negras, mais por capricho humano do que por obra da natureza. E o que nos trará tal rosa, essa que há bem pouco se reergueu absoluta por sufrágio popular? Se o disséssemos por música, os mais entusiastas podiam trautear Piaf e o sonho de amor de La vie en rose (“Quand il me prend dans ses bras/ Il me parle tout bas/ Je vois la vie en rose”), outros, caso tivessem a mesma veia francófona, ficar-se-iam por Bécaud (“L’important c’est la rose/ Crois-moi”) ou, sendo cépticos, por Brel e a sua Rosa. Mas já voltaremos a Brel, porque nisto de rosas há sons para todos os gostos. Desde Days of wine and roses, que Nelson Riddle acompanhou na voz de Sinatra (e que é também título de um filme de Blake Edwards onde a embriaguez não é de vitória, é mesmo alcoólica e numa espiral de derrota) à muito popular Rose Garden de Lynn Anderson (“I beg your pardon/ I never promised you a rose garden/ Along with the sunshine/ There’s gotta be a little rain sometime”), sendo esta um bom pré-aviso contra euforias.