Um ano depois, na Birmânia resiste-se com armas, tachos ou silêncio

O golpe não foi novo, a reacção dos birmaneses sim. Num país marcado desde o nascimento por conflitos étnicos, a resistência aos militares parece ter conseguido unir a população.

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Depois das grandes manifestações, os birmaneses mudaram de estratégia e encontraram novas formas de protesto Reuters/Stringer .

De massacre em massacre, é assim que a junta militar tem tentado subjugar a população. Um ano depois do último golpe na Birmânia, o mais extraordinário é que esteja a falhar. Nem sempre é fácil comprovar a força de um movimento de resistência a um regime. Na Birmânia, há várias maneiras de o fazer: às vezes, às armas que os jovens treinados por grupos armados de diferentes etnias empunham contra os militares somam-se silêncios absolutamente reveladores.

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