Procuram-se produtos alimentares sustentáveis e inovadores: o Ecotrophelia está de volta

A PortugalFoods volta a abrir competição pela busca de um produto alimentar eco-inovador e sustentável, criado por alunos e investigadores do Ensino Superior. As candidaturas abrem em Fevereiro e decorrem até 18 de Maio.

Foto
Nicole Michalou/Pexels

Desenvolver um produto alimentar eco-inovador e sustentável – eis o desafio do prémio Ecotrophelia Portugal, organizado pela PortugalFoods, que pela sexta vez está à procura de ideias criativas, pensadas e desenvolvidas por jovens universitários.

As candidaturas abrem no dia 1 de Fevereiro e decorrem até 18 de Maio. Podem ser feitas através do site do concurso. Os três melhores projectos ganham 2000, 1000 e 500 euros, respectivamente.

Promovido pela PortugalFoods desde 2017, este concurso tem como ambição promover a eco-inovação e o empreendedorismo. O propósito é “elevar o conhecimento e reconhecer a capacidade de inovação (…) do sector agro-alimentar nacional” enquanto, em simultâneo, se procura aproximar a academia à indústria, pois são os estudantes “que, com conhecimento, têm as ideias e moldam os projectos que hão-de fazer o nosso futuro”, afirma Deolinda Silva, directora executiva da PortugalFoods, em comunicado enviado ao P3.

Na passada edição, por exemplo, a ideia vencedora que representou Portugal na competição europeia foi a bolacha crocante Baguitas, que aproveita os resíduos e subprodutos agro-alimentares da indústria do vinho e foi desenvolvida por estudantes de Ciências da Nutrição e de Design de Comunicação da Universidade Lusófona.

A nível europeu, este concurso acontece desde 2008, tendo mobilizado mais de 4.000 estudantes, 500 instituições de ensino e 2000 empresas, resultando no desenvolvimento de mais de 860 produtos alimentares, dos quais mais de 100 foram industrializados ou comercializados, descreve a nota de imprensa. Portugal esteve no primeiro lugar do pódio europeu em 2020, com o OrangeBee, um snack saudável, fermentado, à base de aquafaba, desenvolvido por duas alunas da Universidade de Aveiro.

Texto editado por Amanda Ribeiro

Sugerir correcção
Comentar