Mais receio, mas também mais desejo. Como é que a pandemia alterou a vida sexual?

Há quem se isole com receio do vírus, mas também quem sinta mais desejo sexual. E, para muitas pessoas, os últimos anos foram uma oportunidade para redesenhar a intimidade, seja a questionar o padrão ou a alargar o amor. A pandemia está a alterar a vida sexual — e “há mudanças que ficam para sempre”.

Foto
“A pandemia veio alterar, de forma radical, a forma como nos relacionamos sexualmente”, diz Maria Manuela Peixoto, psicóloga clínica, terapeuta sexual Darko Mlinarevic/iStock/Getty Images Plus

Há dois anos que Maria da Conceição divide um pequeno T1 em Lisboa com o namorado. Ambos estão a trabalhar a partir de casa — ela fica no quarto e ele na sala — o que faz com que os espaços que antes eram de prazer e de descanso agora estejam associados ao stress do trabalho. Além disso, a nova rotina imposta pela pandemia, que deixa de fora as “escapadinhas” ao fim-de-semana e os jantares românticos, tem colocado vários entraves à vida sexual. “Há uma quebra da libido. Chego ao fim do dia e só me apetece dormir...”, admite Maria, de 28 anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários