“Dificilmente se consegue reduzir listas de espera com as condições e instalações actuais do Hospital de Braga”

O presidente do Hospital de Braga, João Porfírio de Oliveira, sublinha a redução das listas de espera em 34%, embora com recurso a misericórdias e privados. Diz ainda que a mudança de PPP para gestão pública melhorou o acesso dos utentes à unidade de saúde, mas reconhece que a burocracia na contratação pública tem sido entrave à melhoria das urgências.

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Administrador admite burocracia com as contratações na gestão pública Rui Oliveira

No início de Setembro de 2019, o Hospital de Braga passou de uma parceria público-privada (PPP) para entidade pública empresarial (EPE), depois de o Governo de António Costa, ainda a “geringonça” estava de pé, ter entrado em desacordo com a empresa gestora, o grupo Mello Saúde. João Porfírio de Oliveira, antigo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, foi o escolhido pelo Governo para assumir a transição e, volvidos quase dois anos e meio, não tem dúvidas de que os mais de 1,2 milhões de pessoas a quem o hospital dá cobertura, nos distritos de Braga e Viana do Castelo, “ganharam” com a mudança. No entanto, diz que a contratualização externa é um recurso obrigatório para diminuir as listas de espera e assume que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem um “desafio grande” para contratar mais profissionais para o serviço de urgências.

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