Maioria absoluta precisa de 41% dos votos e uma boa distância para o segundo partido

São muitas as variáveis, explica João António, da CESOP: da distância entre os dois maiores partidos à dispersão geográfica, passando pelos votos brancos e nulos, tudo conta para fixar o horizonte da maioria absoluta.

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Costa e Rio apostam na bipolarização e no voto útil LUSA/PEDRO PINA

Nota prévia: prognósticos só no fim do jogo, avisa João António. Ainda assim, o responsável técnico do Centro de Estudos e Sondagens Políticas (CESOP) da Universidade Católica acedeu a fazer para o PÚBLICO este exercício arriscado: qual a percentagem mínima da maioria absoluta nestas eleições legislativas se os resultados fossem os indicados pela última sondagem? E a conclusão, não sendo de aritmética simples, é que são precisos cerca de 41% dos votos e uma distância de, pelo menos, 10 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo classificados.

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Nota prévia: prognósticos só no fim do jogo, avisa João António. Ainda assim, o responsável técnico do Centro de Estudos e Sondagens Políticas (CESOP) da Universidade Católica acedeu a fazer para o PÚBLICO este exercício arriscado: qual a percentagem mínima da maioria absoluta nestas eleições legislativas se os resultados fossem os indicados pela última sondagem? E a conclusão, não sendo de aritmética simples, é que são precisos cerca de 41% dos votos e uma distância de, pelo menos, 10 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo classificados.