Gatos morrem em Pombal de doença altamente contagiosa

Serviço de Veterinária do município detectou uma doença viral grave, altamente contagiosa e caracterizada por uma elevada mortalidade, em gatos que apareceram mortos numa zona da cidade de Pombal.

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Deepak Yadav

O Serviço de Veterinária do Município de Pombal detectou uma patologia grave, provocada por um parvovírus, altamente contagiosa e caracterizada por uma elevada mortalidade, na sequência do surgimento de alguns gatos mortos, no final da passada semana, na cidade de Pombal.

A intervenção dos serviços surgiu no âmbito da comunicação da situação na tarde de quinta-feira, pedindo a retirada de cadáveres de felinos, após uma participação na PSP.

“Foram retirados dois cadáveres de felinos de telhados e um terceiro com o auxílio dos Bombeiros Voluntários de Pombal. Adicionalmente, foi retirado um outro felino, ainda com vida, prostrado com dificuldades respiratória e ataxia [falta de coordenação motora]”, informa a câmara do distrito de Leiria.

Ao examinarem o felino, os médicos veterinários detectaram “Panleucopénia felina [diminuição do número de glóbulos brancos no organismo]​, uma patologia grave, provocada por um parvovírus, altamente contagiosa e caracterizada por uma elevada mortalidade”, refere a médica veterinária municipal, Dina Loureiro.

Os moradores são aconselhados a não deixar os animais sair de casa, para evitar a propagação, lê-se no comunicado da câmara, de 12 de Janeiro.

Existem vacinas, mas não há nenhum tratamento específico para a panleucopenia felina. Os gatos que apresentem sinais clínicos compatíveis com a doença, como falta de coordenação motora e diarreia, devem ser isolados de outros gatos.

Desde o conhecimento da situação, o Serviço de Veterinária do Município de Pombal tem estado a colaborar com as autoridades na respectiva investigação, nomeadamente no esclarecimento de quaisquer dúvidas que possam ser levantadas sobre o ocorrido, acrescenta o município.

Foram deixadas gaiolas junto dos moradores da área onde foram encontrados os gatos para que pudessem recolher alguns gatos que “pudessem, eventualmente, deambular por ali e não tenham detentor”.

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