Peterhansel vence e ameaça recorde de Ari Vatanen
Piloto francês alcançou primeiro triunfo na 44.ª edição do Dakar, em automóveis, e está a uma vitória das 50 conquistadas pelo finlandês.
O francês Stéphane Peterhansel (Audi) venceu esta quarta-feira a 10.ª e antepenúltima etapa dos automóveis na 44.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, chegando aos 49 triunfos na prova, a um do recorde do finlandês Ari Vatanen.
Stage 10 - ??
— DAKAR RALLY (@dakar) January 12, 2022
?? Stephane Peterhansel
?? Carlos Sainz
?? Orlando Terranova
All provisional results ?? https://t.co/VWALrQ0INa#Dakar2022 pic.twitter.com/OP59XLTR6H
Este foi o primeiro triunfo de Peterhansel na presente edição da prova, tendo deixado o segundo classificado, o espanhol Carlos Sainz (Audi), a 2m06s, cumpridos os 375 quilómetros cronometrados entre Wadi Ad Dawasir e Bisha, na Arábia Saudita.
O argentino Orlando Terranova (BRX) foi terceiro, a 3m59s de Peterhansel, recordista de vitórias absolutas, com 14 (seis em motas e oito em carros).
O qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota) viu a liderança encurtada, após ter começado o dia com uma penalização de cinco minutos por ter percorrido parte da etapa de terça-feira com os cintos de segurança mal apertados (durante menos de dois minutos).
Nasser Al-Attiyah foi sétimo classificado e cedeu 1m25s, além da penalização, para o francês Sébastien Loeb (BRX), quinto na tirada e segundo da geral, a 32m40s do qatari.
No 11.º posto da geral, a 2h50m42s do líder, Paulo Fiuza, copiloto do lituano Vaidotas Zala (Mini), foi 12.º, a 9m24s de Peterhansel, que deixou Miguel Barbosa (Toyota) a 45m56s, no 45.º posto, o que não se reflectiu na geral, onde o piloto português ocupa a 36.ª posição.
Van Beveren recupera liderança nas motos
Nas motos, o australiano Toby Price (KTM) venceu a etapa em que o francês Adrien van Beveren (Yamaha) regressou ao comando da prova. Price gastou 3h05m32s, com o argentino Luciano Benavides (Husqvarna) a ser segundo, a 2m09s de Price, e Adrien van Beveren a terminar em terceiro, a 3m35s, resultado que lhe valeu o regresso ao comando.
O português Rui Gonçalves (Sherco) foi nono classificado, a 6m49s e a apenas 20 segundos do sexto lugar. Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) foi 14.º classificado, a 8m36s, mas uma penalização de 15 minutos relegou-o para 31.º. António Maio (Yamaha), igualmente penalizado em um minuto, baixou duas posições, sendo 18.º, a 11m39s. Mário Patrão (35.º, a 33m36s), Arcélio Couto (92.º, a 1h24m05s), Alexandre Azinhais (94.º, a 1h30m34s) e Pedro Bianchi Prata (98.º, a 1h38m46s), completam as prestações lusas.
O espanhol Joan Barreda (Honda) tinha terminado na terceira posição, mas uma penalização de 4 minutos relegou-o para nono, atrás de Rui Gonçalves.
Na geral, Adrien van Beveren recuperou a liderança, posição que ocupara após a sétima etapa, contabilizando 33h27m06s de prova, com 5m59s de vantagem sobre o britânico Sam Sunderland (GasGas), que perdeu 11 minutos, não indo além da 19.ª posição na etapa.
O chileno Pablo Quintanilla (KTM) é terceiro, apesar de ter sido penalizado em dois minutos, estando a 6m15s do primeiro lugar.
O anterior líder, o austríaco Mathias Walkner (KTM), perdeu mais de 15 minutos a abrir a pista e caiu para quarto da geral, a 8m24s.
Joaquim Rodrigues subiu um lugar e é 14.º, a 1h00m02s do líder, enquanto António Maio é 23.º e Rui Gonçalves 24.º.