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Eles fazem animais de papel para nos lembrar que é preciso protegê-los

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A história de Nayan Shrimali e Vaishali Chudasama ​começou "num dia chuvoso de 2017", quando, no seu local preferido — "um canal perto do estúdio, na Índia" —, dois passarinhos amarelos lhes sobrevoaram as cabeças. Não sabiam que pássaro era, mas ficaram "deslumbrados com a sua beleza". Mais tarde, descobriram que era um papa-figos — e essa pesquisa levou-os a outros pássaros igualmente deslumbrantes. "Decidimos partilhar a beleza e o significado destes pássaros com o mundo através da arte. Aceitamos o desafio de fazer passarinhos muito detalhados todos os dias e em miniatura, para criar mais curiosidade em quem os vê", escrevem ao P3. E dos pássaros passaram para gorilas, mamutes, borboletas e muitos outros animais. 

Fazem-nos cortando diferentes camadas de papel, que posteriormente pintam. "Cada camada é trabalhada à mão para dar uma dimensão 3D ao trabalho", descrevem. E cada um destes animais demora entre quatro a seis horas a ser feitos, sendo que o mais pequeno mede apenas 1,8 centímetros. Assim é desde 1 de Janeiro de 2018. "Inicialmente era um desafio de 30 dias, mas ao fim de um mês tínhamos tido uma resposta incrível e decidimos continuar durante um ano. Mas ao fim desse ano não conseguimos parar porque havia tantas espécies que precisavam de conservação e alerta", contam. Por isso, decidiram estender o desafio até chegar às mil peças.

"Esta série é dedicada aos nossos amigos com penas como um gesto de agradecimento pelo seu imenso amor e apoio nas nossas vidas. Esperamos que o mundo também entenda o significado dos pássaros e animais nas suas vidas e ajude a salvá-los. O nosso principal objectivo é consciencializar através da arte."