O artista em construção

Para a sua estreia na realização Lin-Manuel Miranda atira-se a um meta-musical com verdadeiras ideias de cinema pelo meio.

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Tick, Tick… Boom!: na confluência da Broadway e Spotify

Não deixa de ser interessante pegar em Tick, Tick… Boom! — que teve estreia directa na Netflix, sem ter passado pelas salas — no momento em que estreia o West Side Story recriado por Steven Spielberg e se lamenta o desaparecimento aos 91 anos de Stephen Sondheim, letrista daquela peça e o compositor que mais procurou traduzir o musical da Broadway para o século XX. E isto porque Tick, Tick… Boom! é um filme “assombrado” por Sondheim. Começa na referência directa que se faz a uma das peças-charneira do compositor, Sunday in the Park with George, e termina no encontro — verídico — entre Sondheim e o compositor Jonathan Larson, quando este ainda estava a dar os primeiros passos. Além disso, o filme marca a estreia na realização daquele que já muitos consideram ser o verdadeiro sucessor de Sondheim, Lin-Manuel Miranda, compositor e letrista do “fenómeno” Hamilton e de Ao Ritmo de Washington Heights.

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Não deixa de ser interessante pegar em Tick, Tick… Boom! — que teve estreia directa na Netflix, sem ter passado pelas salas — no momento em que estreia o West Side Story recriado por Steven Spielberg e se lamenta o desaparecimento aos 91 anos de Stephen Sondheim, letrista daquela peça e o compositor que mais procurou traduzir o musical da Broadway para o século XX. E isto porque Tick, Tick… Boom! é um filme “assombrado” por Sondheim. Começa na referência directa que se faz a uma das peças-charneira do compositor, Sunday in the Park with George, e termina no encontro — verídico — entre Sondheim e o compositor Jonathan Larson, quando este ainda estava a dar os primeiros passos. Além disso, o filme marca a estreia na realização daquele que já muitos consideram ser o verdadeiro sucessor de Sondheim, Lin-Manuel Miranda, compositor e letrista do “fenómeno” Hamilton e de Ao Ritmo de Washington Heights.