Não há espaço para emoções brandas neste romance breve de David Diop. De Noite Todo o Sangue é Negro, tradução do título original Frère d’âme, ganhou a edição 2021 do International Booker Prize, é uma espécie de monólogo interior de um soldado senegalês nas trincheiras da I Guerra, onde combateu pela França, e um testemunho invulgar do horror enquanto realidade transformadora do humano; uma prece derradeira diante da rendição ao mal. “Permiti-me o impensável”, diz o soldado logo no início na quase oração confessional que a partir dali se segue.
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Não há espaço para emoções brandas neste romance breve de David Diop. De Noite Todo o Sangue é Negro, tradução do título original Frère d’âme, ganhou a edição 2021 do International Booker Prize, é uma espécie de monólogo interior de um soldado senegalês nas trincheiras da I Guerra, onde combateu pela França, e um testemunho invulgar do horror enquanto realidade transformadora do humano; uma prece derradeira diante da rendição ao mal. “Permiti-me o impensável”, diz o soldado logo no início na quase oração confessional que a partir dali se segue.