As frases-chave do Presidente da República para justificar eleições a 30 de Janeiro

O Presidente da República explicou esta quinta-feira ao país que dissolveu a Assembleia da República porque se “dividiu a base de apoio do Governo”.

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Reuters/PEDRO NUNES

A dissolução da Assembleia da República já se adivinhava, a data, anunciada no final da declaração, era o que todos queriam saber. Em nove minutos e poucos segundos, o Presidente da República explicou as suas decisões antes de devolver a palavra aos portugueses. Aqui ficam algumas das frases mais marcantes do discurso de Marcelo Rebelo de Sousa: 

  • "A rejeição não ocorreu num qualquer momento, com um qualquer Orçamento, de um qualquer modo. Este é um momento decisivo, em todo o mundo, para a saída duradoura da maior pandemia dos últimos cem anos e da crise económica e social que provocou.”
  • "Há vinte e cinco anos, como líder partidário, tinha viabilizado três Orçamentos de que, em larga medida, discordava.”
  • "A rejeição deixou sozinho a votar o Orçamento o partido do Governo. A rejeição dividiu, por completo, a base de apoio do Governo, mantida desde 2015.”
  • "Não foi uma rejeição pontual, de circunstância, por desencontros menores, foi de fundo, de substância, por divergências maiores. Em áreas sociais relevantes, no Orçamento ou para além dele, como a segurança social ou a legislação do trabalho. Divergências tão maiores que se tornaram inultrapassáveis e que pesaram mais do que o percurso feito em conjunto até aqui.”
  • "Disse que a rejeição do orçamento conduziria a eleições antecipadas e que não havia terceiras vias.”
  • "Todos dispensávamos mais uma eleição, poucos meses depois de outra. Mas é o caminho que temos pela frente para refazer a certeza, a segurança, a estabilidade, ultrapassando esta rejeição do Orçamento.”
  • "Encontro-me em condições de vos comunicar que decidi dissolver a Assembleia da República e convocar eleições para o dia 30 de Janeiro de 2022.”
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