O facto de a Constituição não definir de forma clara aquilo que acontece em caso de chumbo do Orçamento do Estado levou a que tivessem surgido por aí uma série de hipóteses delirantes – algumas das quais promovidas pela própria esquerda que resolveu chumbar o Orçamento, o que mostra bem a maluqueira que por ali vai. As hipóteses são estas: que o Governo poderia perfeitamente continuar em funções com o Orçamento dividido em duodécimos; que o Governo poderia perfeitamente apresentar um segundo Orçamento; que o Governo e o país, em última análise, nem precisam de Orçamento para nada, até porque ele nunca é cumprido, de qualquer forma.
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O facto de a Constituição não definir de forma clara aquilo que acontece em caso de chumbo do Orçamento do Estado levou a que tivessem surgido por aí uma série de hipóteses delirantes – algumas das quais promovidas pela própria esquerda que resolveu chumbar o Orçamento, o que mostra bem a maluqueira que por ali vai. As hipóteses são estas: que o Governo poderia perfeitamente continuar em funções com o Orçamento dividido em duodécimos; que o Governo poderia perfeitamente apresentar um segundo Orçamento; que o Governo e o país, em última análise, nem precisam de Orçamento para nada, até porque ele nunca é cumprido, de qualquer forma.