Tagua Tagua é lago chileno, é nova voz brasileira, é música inteira

Nome atrás do qual se esconde o gaúcho Felipe Puperi, Tagua Tagua representa um Brasil pop com pés fincados no presente e consciência histórica apurada. Soul, pop psicadélica e alma tropicalista em produção moderna. Lançado em plena pandemia, Inteiro Metade será apresentado em digressão portuguesa com início no Porto esta terça-feira.

Foto
A digressão inicia no Porto e seguirá depois para Guarda, Ovar, Santarém, Castelo Branco, Beja e Lisboa Guillermo Calvin

“Ele vem na volta e volta p’ro mesmo lugar”, canta Felipe Puperi, metais a puxar para cima a melodia melancólica. “Andam dizendo que o agora é tão diferente/ e a vida vai passando pela frente”, continua essa pérola pop açucarada com balanço soul que arranca Inteiro Metade. Felipe Puperi, gaúcho agora radicado em São Paulo, que assina com nome de deslumbrante lago chileno, Tagua Tagua, apresentou-a na sua estreia a solo, editada em meados de 2020, e era inevitável que aquelas palavras acabassem por ser filtradas para a nossa realidade confinada, quando nos encontrávamos presos em casa perante esse novo e assustador presente pandémico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar