Trail regressa à Serra D’Arga com “o mesmo espírito da primeira edição”

Cerca de dois mil atletas vão competir no Alto Minho na 10.ª edição do Grande Trail Serra D’Arga em oito provas com diferentes níveis de dificuldade e perfis.

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Thiago Lemos

Um ano depois do previsto, culpa da pandemia, a 10.ª edição do Grande Trail Serra D’Arga (GTSA) começa nesta sexta-feira e, até domingo, cerca de dois mil atletas vão competir em oito provas que vão percorrer vários concelhos do distrito de Viana do Castelo. O ultramaratonista Carlos Sá, que faz parte da organização, realça que a prova, uma “marca forte no trail nacional”, mantém o mesmo espírito da primeira edição.

Contanto com o apoio dos municípios de Viana do Castelo e de Caminha, o GTSA 2021 contará, num ano simbólico por se assinalar a décima edição, com oito provas de diferentes níveis de dificuldade e perfis.

Com início nesta sexta-feira em Caminha e prolongando-se até domingo – os percursos vão atravessar vários concelhos do Alto Minho -, a prova contará neste primeiro dia com o GTSA Trail Ultra Endurance (110 km) e o GTSA Sunset Aventura (15 km).

Para a manhã de sábado, está marcado o arranque do GTSA Trail Ultra (45 km), ficando para o derradeiro dia o GTSA Trail Longo (27 km), o GTSA Trail Curto (17 km), Caminhada (12 km) e ainda o GTSA Kids.

Em declarações ao PÚBLICO, Carlos Sá refere que “a prova tem sido um sucesso porque coincidiu com o crescimento da modalidade e a serra tem condições únicas para a prática da modalidade”.

Salientando que sempre dedicou ao GTSA a “mesma energia como atleta e como organizador”, Sá refere que é “um desafio organizar” uma competição que “tem uma marca forte no trail nacional”: “Não era possível sem o apoio dos municípios de Caminha e de Viana do Castelo. Primamos pela qualidade e as inscrições dão para 20% do orçamento.”

Fazendo o balanço de uma década do Trail Serra D’Arga, Carlos Sá considera que a “filosofia mantém-se”. “Temos dois ou três grupos de atletas distintos, que têm o mesmo propósito de se sentirem felizes no momento de abraçarem a natureza. Há quem corra pelo convívio e para descobrir as paisagens. Temos também atletas mais competitivos e ambiciosos, que investem em treinadores e em marcas que foram evoluindo.”  

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