Sócios do Sporting chumbam contas e orçamento

Dos quatro pontos submetidos ao juízo dos associados, só um mereceu aprovação.

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Frederico Varandas EPA/ANDRE KOSTERS

O relatório e contas do Sporting relativo a 2019-20 foi novamente chumbado em sede de Assembleia-Geral, o mesmo tendo acontecido com o documento respeitante à época passada e com o orçamento para a presente temporada. Em Alvalade, assistiu-se a mais um voto de protesto por parte dos sócios presentes.

Dos quatro pontos em discussão na reunião magna desta quinta-feira, só um recebeu luz verde: a atribuição de nomes representativos do clube às portas do Estádio de Alvalade. De resto, tanto o Relatório e Contas 19/20 (59% de votos contra), o Orçamento para 21/22 (57%) e o Relatório e Contas 20/21 (58%) foram reprovados pelos associados.

“O Relatório e Contas de 2019/2020 e o orçamento para 2021/2022 foram reprovados. Votaram cerca de 750 sócios, 1% do total do universo com possibilidades para votar. Estas foram as pessoas que estiveram. A AG decorreu de forma adequada, os esclarecimentos foram prestados e as pessoas votaram naquilo que entenderam. Não vou tirar ilações políticas do resultado”, afirmou Rogério Alves, presidente da Mesa da AG, em declarações à Sporting TV.

Minutos mais tarde, foi a vez de Frederico Varandas, presidente do clube, fazer uma reflexão sobre o sentido da votação. “Sistematicamente, temos um grupo de cerca de 400 pessoas que se apresenta nas assembleias, que tem a sua orientação de voto quer o Sporting seja campeão nacional, quer venha a ganhar a Liga dos Campeões. Estamos a falar de um grupo que corresponde a 1% dos sócios votantes e a pergunta que faço é se esses 99% de sócios votantes querem que esta minoria continue a bloquear a gestão do clube”.

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