O “desabrochar” de Mariana Simão resultou numa exposição de arte abstracta

Lena Wan
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I woke up with my mouth filled with petals é o nome da exposição que reúne um conjunto de oito obras em tela, madeira e têxtil, da autoria de Mariana Simão, com a curadoria de Laura Fialho Almeida. Para além da exibição das peças no espaço Corrente, em Lisboa, a artista também fez uma intervenção nas paredes onde as obras estão expostas.

O mote para este projecto de arte abstracta surgiu com a pandemia e o isolamento social. "Tem a ver com a minha experiência pessoal, um processo introspectivo de confronto com algumas emoções”, explica a autora de 31 anos. Desta forma, a artista experimentou técnicas diferentes e testou novas cores, formas e texturas.

“Gosto de desconstruir para construir”, começa por explicar a lisboeta Mariana Simão, acrescentando que, durante o trabalho, é-lhe natural “experimentar e aceitar a beleza dos erros que vão acontecendo no processo”. É desta ideia que provém o nome para a exposição: um “desabrochar” a nível artístico, bem como a nível pessoal.

A exposição conta com obras em tela (Metamorfose, Desmontei tudo para escrever melhor e Montei tudo para dormir melhor), madeira (Escondi-me para pensar, Algumas cores não têm som, Um lírio para mim e Cestas com laranjas) e uma tapeçaria (Com o corpo todo). Para produzir as peças, a artista contou com a colaboração de dois artistas locais: Teresa Lucas, que fez a tapeçaria, e Federico Muebles, Sr. Fix, fez a moldura em madeira para Metamorfose.

A produção artística da autora abrange ilustrações de pequeno formato, telas e murais de maior dimensão. I woke up with my mouth filled with petals está patente no espaço Corrente, em Lisboa, até 16 de Setembro. 

Texto editado por Ana Maria Henriques

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