Uma ópera redonda e a seta que falta

A estreia de Até que a morte nos separe no Operafest, da compositora Ana Seara, faz-nos pensar de novo nos caminhos da ópera contemporânea, que tem de repensar-se para estar (mais) viva.

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No final de um espectáculo de ópera, ouvimos muitas vezes: “Então, gostaste? E os cantores, hã?” Mas desta vez ouvi uma pergunta diferente: “Faz sentido a ópera? Para quê cantar em teatro, assim?” É uma interrogação que pode parecer ingénua. Tento responder com uma história de 500 anos de ópera, dissertar sobre a evolução do canto lírico até aos nossos dias. E, no entanto, a pergunta permanece, ali, impertinente. Para quê a ópera hoje em dia? Deixemos ressoar a pergunta e vamos ao espectáculo.

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