“E porque não empregar pessoas ciganas? Não precisam de ter condições materiais de existência?”

Maria José Casa-Nova, coordenadora do Observatório das Comunidades Ciganas, nota a mudança em curso, o esforço para derrubar barreiras, mas também a persistência da segregação. “A sociedade maioritária não quer os ciganos no meio dela”.

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Maria José Casa-Nova, coordenadora do Observatório das Comunidades Ciganas Nelson Garrido

Estuda a população cigana há 30 anos. Foi esse o tema do seu mestrado em Educação Intercultural e do seu doutoramento em Antropologia. Em Janeiro de 2018, suspendeu o trabalho docente na Universidade do Minho para assumir as funções de coordenadora do Observatório das Comunidades Ciganas. No início, Maria José Casa-Nova ainda geriu dez mil euros por ano. No ano passado e neste, o observatório não teve verba atribuída.

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