Uma pessoa desagua na praia da Figueira e chama-lhe um figo

Por nós, não tendo nada, a praia da Figueira, no concelho de Vila do Bispo, tem é muita poesia. O acesso é um percurso-maravilha por um vale verdejante e obriga a uma caminhada de prazeres. Também por isso não é escolhida pelas massas turísticas, é só para quem sabe o que é uma verdadeira praia.

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Um dia descobri a Figueira. Ia por uma longa caminhada de sobe-e-desce pela costa vicentina e barrancos algarvios entre Sagres e o Burgau (beleza pura) e, de súbito, amor à primeira vista. Desci subitamente à Figueira (na verdade, quase rebolei) como quem ascende a um novo amor. Barranco abaixo cheguei ao areal e senti a euforia do descanso do guerreiro com uma mescla de espiritualidade universal. A Figueira não tem bares nem restaurantes nem nada, nem sequer caminho facilitado às massas – mas, agora, já por estes dias, foi esse caminho muito mais fácil que descer barrancos que segui. 

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Um dia descobri a Figueira. Ia por uma longa caminhada de sobe-e-desce pela costa vicentina e barrancos algarvios entre Sagres e o Burgau (beleza pura) e, de súbito, amor à primeira vista. Desci subitamente à Figueira (na verdade, quase rebolei) como quem ascende a um novo amor. Barranco abaixo cheguei ao areal e senti a euforia do descanso do guerreiro com uma mescla de espiritualidade universal. A Figueira não tem bares nem restaurantes nem nada, nem sequer caminho facilitado às massas – mas, agora, já por estes dias, foi esse caminho muito mais fácil que descer barrancos que segui.