Para Novak Djokovic, o desporto profissional não pode existir sem pressão

As declarações do tenista sérvio surgem depois da renúncia de Simone Biles à final individual de all-around devido a problemas de saúde mental.

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Djokovic carimbou a passagem para os quartos-de-final do torneio de ténis dos Jogos Olímpicos de Tóquio EPA/RUNGROJ YONGRIT

Novak Djokovic está perto de conquistar algo inédito – pode tornar-se no primeiro tenista a vencer os quartos majors e a medalha de ouro olímpica no mesmo ano -, mas para o atleta sérvio “a pressão é um privilégio”.

“Sem pressão não há desporto profissional. Para ter a esperança de permanecer no topo de um desporto, é preciso aprender a lidar com a pressão”, afirmou, esta quarta-feira, o número um do ranking mundial, depois ter carimbado a passagem para os quartos-de-final do torneio de ténis dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Estas declarações surgem depois da renúncia por parte da ginasta norte-americana Simone Biles, que vai falhar a final feminina de all-around, devido a problemas de saúde mental.

Para além de Biles, também a tenista japonesa Naomi Osaka já havia destacado a pressão que existe sobre as atletas, levantando dúvidas sobre se eles estarão a receber o devido apoio no que diz respeito à saúde mental.

Para Djokovic, a sua mentalidade foi um factor crucial para explicar a sua longevidade. “Se queres estar no topo, é melhor começares a aprender a lidar com a pressão e em como lidar com os momentos dentro, mas também fora do campo. Aprendi a desenvolver um mecanismo para gerir isto, para que não me incomode mais, não me canse”, explicou.

O tenista sérvio disse ainda que tem “experiência suficiente” para conseguir entrar no court e praticar o seu melhor ténis.

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