A Magnum dá uma ideia: vamos fugir?

Hong Kong. 2013. “No centro hípico de Hong Kong, na famosa corrida 'Happy Valey'. Normalmente, os eventos têm lugar à noite, mas desta vez, quando eu fui, decorreram de dia, durante a tarde. As apostas são levadas a sério em Hong Kong, ao contrário do que acontece na Europa. Ir às corridas é, em HK, um evento social e uma actividade para verdadeiros entusiastas. Em resultado, foi fácil para mim retratar pessoas totalmente concentradas no que estava a acontecer." Martin Parr / Magnum Photos
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Hong Kong. 2013. “No centro hípico de Hong Kong, na famosa corrida 'Happy Valey'. Normalmente, os eventos têm lugar à noite, mas desta vez, quando eu fui, decorreram de dia, durante a tarde. As apostas são levadas a sério em Hong Kong, ao contrário do que acontece na Europa. Ir às corridas é, em HK, um evento social e uma actividade para verdadeiros entusiastas. Em resultado, foi fácil para mim retratar pessoas totalmente concentradas no que estava a acontecer." Martin Parr / Magnum Photos

Escapar à doença, escapar à pobreza, escapar à rotina, ao tédio, ao medo. Passado mais de um ano desde o início da pandemia de covid-19, entre avanços e retrocessos virais e civilizacionais, quem não pensa em escapar, em fugir em direcção a uma outra realidade mais sã e mais livre do que aquela em que vivemos?

Porque sabe que, no fundo, todos queremos escapar, mesmo que não saibamos para onde, a Magnum Photos pediu aos fotógrafos da histórica cooperativa fotográfica que escolhessem uma imagem de sua autoria, sob o mote Way for Escape, e que escrevessem sobre o tema. O resultado é um conjunto de mais de 90 fotografias, disponíveis para visualização e venda no site do evento online The Magnum Square Print Sale, que termina a 18 de Julho.

"Esta selecção de imagens surge num momento em que muitos já estiveram em confinamento ou foram impedidos de viajar durante longos períodos devido à pandemia", refere a organização, em comunicado dirigido ao P3. "Para muitos fotógrafos da Magnum, realizar um projecto é sinónimo de quebrar a rotina, deixar tudo e perseguir uma história. Este tema, Way for Escape, permite que os fotógrafos partilhem histórias de viagem, de busca de um objecto externo ou de encontro com respostas internas."

Rajastão, Índia. 1983. "Estava a conduzir por uma estrada entre Jodhpur e Jaisalmer, no Rajastão, Índia. Estava sol e fazia muito calor - cerca de 43ºC - quando o céu subitamente escureceu e uma nuvem de poeira pré-tempestade se formou. À medida que aumentava de intensidade e se tornava mais dramática, o ar ficou cheio de areia. Através dela, eu vi estas mulheres agrupadas na berma da estrada a tentarem proteger-se do vento."
Rajastão, Índia. 1983. "Estava a conduzir por uma estrada entre Jodhpur e Jaisalmer, no Rajastão, Índia. Estava sol e fazia muito calor - cerca de 43ºC - quando o céu subitamente escureceu e uma nuvem de poeira pré-tempestade se formou. À medida que aumentava de intensidade e se tornava mais dramática, o ar ficou cheio de areia. Através dela, eu vi estas mulheres agrupadas na berma da estrada a tentarem proteger-se do vento." Steve McCurry / Magnum Photos
‘Returning home from Manhattan Beach’. Little Italy, Nova Iorque. 1978. "Nesta imagem, três amigos convivem após terem passado um dia longo e quente de Verão na praia, sem qualquer propósito que não o de passar tempo fora de casa e ter uma pequena aventura."
‘Returning home from Manhattan Beach’. Little Italy, Nova Iorque. 1978. "Nesta imagem, três amigos convivem após terem passado um dia longo e quente de Verão na praia, sem qualquer propósito que não o de passar tempo fora de casa e ter uma pequena aventura." Susan Meiselas / Magnum Photos
Dentro de um avião. 2017. “Fiz esta fotografia num voo sobre o Mar Mediterrâneo. Era Verão. Toda a gente estava com um bronzeado típico de férias. Acho que todos estamos a fugir de algo. Muitas das minhas imagens são de momentos da minha vida quotidiana. Esta imagem encontrou-me a mim. De cinto apertado, eu não podia escolher outro retratado ou outro ângulo ou composição: estava ali. Fotografei para garantir que aquele momento não me escapava."
Dentro de um avião. 2017. “Fiz esta fotografia num voo sobre o Mar Mediterrâneo. Era Verão. Toda a gente estava com um bronzeado típico de férias. Acho que todos estamos a fugir de algo. Muitas das minhas imagens são de momentos da minha vida quotidiana. Esta imagem encontrou-me a mim. De cinto apertado, eu não podia escolher outro retratado ou outro ângulo ou composição: estava ali. Fotografei para garantir que aquele momento não me escapava." Christopher Anderson/ Magnum Photos
Uma pluma de fogo de artifício rodeia um homem no Festival Parrabadas, que decorre em Dezembro na cidade colonial de Remedios, perto da costa norte de Cuba. Todos os anos, dois bairros competem por criar o espectáculo mais impressionante. "Eu estive em Cuba quatro anos depois de Raúl Castro assumir a presidência - quase meio século após o controlo do seu irmão Fidel -, quando o país parecia entrar numa nova fase de abertura e empreendedorismo. As actividades tradicionais - luta de galos, procissões religiosas, festivais - persistiram apesar da onda de mudança que se verificavam no país."
Uma pluma de fogo de artifício rodeia um homem no Festival Parrabadas, que decorre em Dezembro na cidade colonial de Remedios, perto da costa norte de Cuba. Todos os anos, dois bairros competem por criar o espectáculo mais impressionante. "Eu estive em Cuba quatro anos depois de Raúl Castro assumir a presidência - quase meio século após o controlo do seu irmão Fidel -, quando o país parecia entrar numa nova fase de abertura e empreendedorismo. As actividades tradicionais - luta de galos, procissões religiosas, festivais - persistiram apesar da onda de mudança que se verificavam no país." Paolo Pellegrin / Magnum Photosi
Parque Nacional de Kirishima, Miyazaki, Japão. Abril de 2000. “A fotografia é, em si, um meio de fuga. Seja ao viajar até paragens distantes ou simplesmente a colocar um pé fora da porta, fotografar é entrar noutro mundo, noutra forma de pensar, noutra forma de olhar e de ver. Concentração absoluta é necessária se alguém quiser estar presente fisica e mentalmente. A acção de fotografar cria memórias que dificilmente se esquecem.  Por outro lado, também nos podemos perder na fotografia que é feita por outra pessoa. Nesses casos, sem ter conhecimento do que poderá ter acontecido, somos deixados apenas com aquele momento, com aquilo que podemos ver. As melhores fotografias são, para mim, as que deixam algo em aberto. Sugerem, não contam."
Parque Nacional de Kirishima, Miyazaki, Japão. Abril de 2000. “A fotografia é, em si, um meio de fuga. Seja ao viajar até paragens distantes ou simplesmente a colocar um pé fora da porta, fotografar é entrar noutro mundo, noutra forma de pensar, noutra forma de olhar e de ver. Concentração absoluta é necessária se alguém quiser estar presente fisica e mentalmente. A acção de fotografar cria memórias que dificilmente se esquecem. Por outro lado, também nos podemos perder na fotografia que é feita por outra pessoa. Nesses casos, sem ter conhecimento do que poderá ter acontecido, somos deixados apenas com aquele momento, com aquilo que podemos ver. As melhores fotografias são, para mim, as que deixam algo em aberto. Sugerem, não contam." Mark Power / Magnum Photos
Hospital para elefantes, Lampang, Tailândia. 1997. “Sonhas um dia poder voar? Escapar da força da gravidade e todos os dias poder voar livremente? Este elefante passou anos a carregar troncos nas florestas junto à fronteira entre a Tailândia e Burma. Finalmente escapou dessa vida de trabalho quando pisou uma mina e foi transportado para o hospital dos elefantes para tratamento. Ali, pôde finalmente deambular na floresta ou nadar no rio, mas só à distância que as suas novas correias, mais folgadas, lhe permitiam. Será que sonhava em escapar? E para quê, podemos perguntar? Talvez este elefante seja capaz de pesar os méritos da liberdade e da segurança."
Hospital para elefantes, Lampang, Tailândia. 1997. “Sonhas um dia poder voar? Escapar da força da gravidade e todos os dias poder voar livremente? Este elefante passou anos a carregar troncos nas florestas junto à fronteira entre a Tailândia e Burma. Finalmente escapou dessa vida de trabalho quando pisou uma mina e foi transportado para o hospital dos elefantes para tratamento. Ali, pôde finalmente deambular na floresta ou nadar no rio, mas só à distância que as suas novas correias, mais folgadas, lhe permitiam. Será que sonhava em escapar? E para quê, podemos perguntar? Talvez este elefante seja capaz de pesar os méritos da liberdade e da segurança." Chien Chi-Chang / Magnum Photos
Rummu, Estónia. Agosto de 2016. "Depois de os países do Báltico serem 'engolidos' pela URSS, uma prisão de máxima segurança foi instalada em Rammu, na Estónia. A área foi rodeada de um muro e transformada num campo de trabalho forçado. Depois do colapso da União Soviética, a prisão foi encerrada e a área ficou abandonada e inundada de água. Actualmente, toda a reserva e a área de terra adjacente pertence a um privado - um antigo gerente da prisão. Apesar de, oficialmente, ser proibido nadar ali, nos dias de Verão o local torna-se muito popular. Em Talin, as agências de viagens organizam viagens e publicitam-nas com o slogan 'Prisão subaquática, o paraíso dos mergulhadores".
Rummu, Estónia. Agosto de 2016. "Depois de os países do Báltico serem 'engolidos' pela URSS, uma prisão de máxima segurança foi instalada em Rammu, na Estónia. A área foi rodeada de um muro e transformada num campo de trabalho forçado. Depois do colapso da União Soviética, a prisão foi encerrada e a área ficou abandonada e inundada de água. Actualmente, toda a reserva e a área de terra adjacente pertence a um privado - um antigo gerente da prisão. Apesar de, oficialmente, ser proibido nadar ali, nos dias de Verão o local torna-se muito popular. Em Talin, as agências de viagens organizam viagens e publicitam-nas com o slogan 'Prisão subaquática, o paraíso dos mergulhadores". Rafal Milach / Magnum Photos
Mausoléu de Moulay Ismael, Meknes, Marrocos. 1985. "O fotógrafo tem de aprender a fundir-se com as paredes. As fotografias devem ser tiradas com agilidade, com todos os riscos necessários, ou apenas após longos períodos de paciência infinita. Esse é o preço destas imagens. A memória de Marrocos só pode ser capturada com respeito."
Mausoléu de Moulay Ismael, Meknes, Marrocos. 1985. "O fotógrafo tem de aprender a fundir-se com as paredes. As fotografias devem ser tiradas com agilidade, com todos os riscos necessários, ou apenas após longos períodos de paciência infinita. Esse é o preço destas imagens. A memória de Marrocos só pode ser capturada com respeito." Bruno Barbey / Magnum Photos
Sem legenda
Sem legenda Yael Martinez / Magnum Photos
Harlem, Nova Iorque, EUA. 2017. Da série "125th & Lexington". “A única forma de escapar um problema é enfrentá-lo. Desviar o olhar só torna os problemas mais profundos. Quanto mais olhamos para o medo, menos o vemos. Ao fotografar à noite nas ruas, sem flash, a minha fotografia fica dependente da luz que está disponível, da minha proximidade e sentido de oportunidade; mas eu tento escapar esses limites e focar-me naquilo que é eterno numa pessoa. Ao documentar a luz que está reflectido no olhar das pessoas nas ruas, o resultado é emoção gravada sobre emulsão. Muitas das pessoas que retrato são pessoas que estão presas no exterior - é assim que o sistema funciona. Elas não estão presas em prisões ou cercadas de arame farpado, mas estão num ciclo vicioso difícil de escapar."
Harlem, Nova Iorque, EUA. 2017. Da série "125th & Lexington". “A única forma de escapar um problema é enfrentá-lo. Desviar o olhar só torna os problemas mais profundos. Quanto mais olhamos para o medo, menos o vemos. Ao fotografar à noite nas ruas, sem flash, a minha fotografia fica dependente da luz que está disponível, da minha proximidade e sentido de oportunidade; mas eu tento escapar esses limites e focar-me naquilo que é eterno numa pessoa. Ao documentar a luz que está reflectido no olhar das pessoas nas ruas, o resultado é emoção gravada sobre emulsão. Muitas das pessoas que retrato são pessoas que estão presas no exterior - é assim que o sistema funciona. Elas não estão presas em prisões ou cercadas de arame farpado, mas estão num ciclo vicioso difícil de escapar." Khalik Allah / Magnum Photos
Ilha do Mel, Paraná, Brasil. 2003. "Para muita gente, escapar pode significar viajar para longe e esquecer a vida quotidiana por um tempo. Eu nunca pensei desta forma. Para mim, viajar significa descobrir um novo país, uma cultura diferente, significa ser curioso acerca das pessoas. Acho que se tentares escapar a tua realidade e os teus problemas, eles irão reaparecer a qualquer momento ou em qualquer lugar.
Ilha do Mel, Paraná, Brasil. 2003. "Para muita gente, escapar pode significar viajar para longe e esquecer a vida quotidiana por um tempo. Eu nunca pensei desta forma. Para mim, viajar significa descobrir um novo país, uma cultura diferente, significa ser curioso acerca das pessoas. Acho que se tentares escapar a tua realidade e os teus problemas, eles irão reaparecer a qualquer momento ou em qualquer lugar. Patrick Zachmann / Magnum Photos
Novo México. EUA. 1952. “Ernst Haas adorava a paisagem do deserto do oeste americano. Quando finalmente pôde sair da Áustria, depois da guerra, o seu sonho era ir até lá explorar as paisagens que tinha visto em filmes e lido descritas em livros. Esta imagem simboliza a fuga de Ernst na direcção de um novo começo. Revela também alguma solidão e liberdade de ser guiado pela luz natural."
Novo México. EUA. 1952. “Ernst Haas adorava a paisagem do deserto do oeste americano. Quando finalmente pôde sair da Áustria, depois da guerra, o seu sonho era ir até lá explorar as paisagens que tinha visto em filmes e lido descritas em livros. Esta imagem simboliza a fuga de Ernst na direcção de um novo começo. Revela também alguma solidão e liberdade de ser guiado pela luz natural." Ernst Haas / Magnum Photos
Ringo Starr no comboio durante a rodagem do filme "A Hard Day's Night", em Inglaterra, 1964. "O realizador Dick Lester pediu-me para ser fotógrafo especial no filme dos Beatles 'A Hard Day's Night' e eu aceitei com a condição de poder concentrar-me na relação entre a banda e os seus fãs. A experiência foi muito rica. Não tinha ideia do medo que pode suscitar uma horda de seguidores. Tinha sempre medo - imagino o que seria isto para a banda! Passavam muito tempo a tentar esconder-se, escapar-lhes. A pressão era constante."
Ringo Starr no comboio durante a rodagem do filme "A Hard Day's Night", em Inglaterra, 1964. "O realizador Dick Lester pediu-me para ser fotógrafo especial no filme dos Beatles 'A Hard Day's Night' e eu aceitei com a condição de poder concentrar-me na relação entre a banda e os seus fãs. A experiência foi muito rica. Não tinha ideia do medo que pode suscitar uma horda de seguidores. Tinha sempre medo - imagino o que seria isto para a banda! Passavam muito tempo a tentar esconder-se, escapar-lhes. A pressão era constante." David Hurn / Magnum Photos
Fort Lauderdale, Flórida, EUA. 2001. “Esta fotografia foi feita na Flórida, num dia quente de Verão. Tinha esta parede amarela diante de mim e estava à espera que algo acontecesse. A área vermelha da imagem é o capô do carro. Vi um rapaz aproximar-se vindo da direita e premi o botão."
Fort Lauderdale, Flórida, EUA. 2001. “Esta fotografia foi feita na Flórida, num dia quente de Verão. Tinha esta parede amarela diante de mim e estava à espera que algo acontecesse. A área vermelha da imagem é o capô do carro. Vi um rapaz aproximar-se vindo da direita e premi o botão." Constantine Manos / Magnum Photos
Sete, França. 2014. “Sempre preferi fotografar à noite. Talvez a porque à noite seja mais fácil esconder-me. Mas, ao mesmo tempo, sinto que a noite é quando as nossas máscaras começam a cair. A noite pode ser mais honesta que o dia. Às vezes parece que a falta de luz faz com que vejamos mais."
Sete, França. 2014. “Sempre preferi fotografar à noite. Talvez a porque à noite seja mais fácil esconder-me. Mas, ao mesmo tempo, sinto que a noite é quando as nossas máscaras começam a cair. A noite pode ser mais honesta que o dia. Às vezes parece que a falta de luz faz com que vejamos mais." Bieke Depoorter / Magnum Photos
Fotografia térmica. Estação de metro Olympiades, em Paris. Confinamento. 17 de Março, 2020. Do projecto Virus. "Os seres vivos experienciam estados de insatisfação. Eles tentam encaixar-se numa espécie de destino, tornar-se protagonistas na história.Esforçam-se para se libertarem dos sonhos de comodidade, da segmentação da realidade. Prosseguem no busca da sensação, dispostos a pagar qualquer preço, cientes na própria carne das condições que lhes foram impostas."
Fotografia térmica. Estação de metro Olympiades, em Paris. Confinamento. 17 de Março, 2020. Do projecto Virus. "Os seres vivos experienciam estados de insatisfação. Eles tentam encaixar-se numa espécie de destino, tornar-se protagonistas na história.Esforçam-se para se libertarem dos sonhos de comodidade, da segmentação da realidade. Prosseguem no busca da sensação, dispostos a pagar qualquer preço, cientes na própria carne das condições que lhes foram impostas." Antoine D'Agata / Magnum Photos
Karamakhi, Daguestão, Rússia. Julho 2000. “De acordo com a lenda, quando Deus criou a Terra, ele tinha uma semente para cada idioma nas suas mãos. Após tê-la plantada em cada país do mundo, ao final do dia ele ficou cansado. Quando chegou aos picos do Cáucaso, as sementes que restavam cairam sobre o Daguestão. A mistura de línguas levou a que o Cáucaso fosse apelidado de 'montanha das línguas'. As aldeias remotas e isoladas da montanha fora, durante muito tempo, um lugar onde pessoas do sopé da montanha podiam viver protegidos da perseguição e opressão. No final dos anos 90, isso incluía as comunidades Wahhabi que assentaram na aldeia de Karmakhi. Eles eram seguidores militantes de um ramo conservador do Islão Suni. A aldeia foi destruida em Agosto de 1999 durante um combate entre os Wahhabis, que tentavam formar um estado independente, e o exército russo."
Karamakhi, Daguestão, Rússia. Julho 2000. “De acordo com a lenda, quando Deus criou a Terra, ele tinha uma semente para cada idioma nas suas mãos. Após tê-la plantada em cada país do mundo, ao final do dia ele ficou cansado. Quando chegou aos picos do Cáucaso, as sementes que restavam cairam sobre o Daguestão. A mistura de línguas levou a que o Cáucaso fosse apelidado de 'montanha das línguas'. As aldeias remotas e isoladas da montanha fora, durante muito tempo, um lugar onde pessoas do sopé da montanha podiam viver protegidos da perseguição e opressão. No final dos anos 90, isso incluía as comunidades Wahhabi que assentaram na aldeia de Karmakhi. Eles eram seguidores militantes de um ramo conservador do Islão Suni. A aldeia foi destruida em Agosto de 1999 durante um combate entre os Wahhabis, que tentavam formar um estado independente, e o exército russo." Thomas Dworzak / Magnum Photos
Paris, França. 1997. "A coisa mais importante é ir para a rua e ver o que acontece. Este é o grande comando do fundador do nosso colectivo, Henri Cartier-Bresson. Os teus preconceitos e obsessões tornam-te num prisioneiro. O primeiro passo é despojares-te de ti. A liberdade é uma ilusão. Tudo o que precisas é de abrir os olhos e de dar um passo em frente. Cada desvantagem é controntada com uma vantagem - usa-a e o teu cesto ficará cheio de frutos."
Paris, França. 1997. "A coisa mais importante é ir para a rua e ver o que acontece. Este é o grande comando do fundador do nosso colectivo, Henri Cartier-Bresson. Os teus preconceitos e obsessões tornam-te num prisioneiro. O primeiro passo é despojares-te de ti. A liberdade é uma ilusão. Tudo o que precisas é de abrir os olhos e de dar um passo em frente. Cada desvantagem é controntada com uma vantagem - usa-a e o teu cesto ficará cheio de frutos." Gueorgui Pinkhassov / Magnum Photos
Londres, Inglaterra. 1952. "Os meus dois anos em Inglaterra foram uma aventura. Adorei ouvir as pessoas a falar o 'inglês do rei'. Adorei o teatro inglês, a literatura inglesa, a cultura e os rituais. Foi um dos períodos mais maravilhosos da minha vida. Pelo menos ali encontrei a chave mágica para traduzir boas ideias em bons ensaios fotográficos."
Londres, Inglaterra. 1952. "Os meus dois anos em Inglaterra foram uma aventura. Adorei ouvir as pessoas a falar o 'inglês do rei'. Adorei o teatro inglês, a literatura inglesa, a cultura e os rituais. Foi um dos períodos mais maravilhosos da minha vida. Pelo menos ali encontrei a chave mágica para traduzir boas ideias em bons ensaios fotográficos." Cornell Capa / Magnum Photos