Uma vista panorâmica do Porto que começa na Foz e não se sabe onde acaba

Porto 360º é a nova experiência para descobrir vistas magníficas da cidade e Douro desde a cúpula do Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota. Nós já subimos os 196 degraus.

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A experiência Porto 360º revela ao grande público um dos segredos mais bem guardados da cidade: a possibilidade de subir ao topo do  Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, e desfrutar, desde aí, de uma panorâmica deslumbrante da cidade.

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A experiência Porto 360º revela ao grande público um dos segredos mais bem guardados da cidade: a possibilidade de subir ao topo do  Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, e desfrutar, desde aí, de uma panorâmica deslumbrante da cidade.

As visitas são organizadas pela Porto Secret Spots, uma empresa cujo lema é valorizar os espaços da cidade cujo potencial ainda está descobrir. Esta nova oferta permite agora contemplar o Porto, com toda a sua envolvente, desde um ponto de vista original.

O percurso arranca no interior do pavilhão. O guia conduz o grupo desde a entrada até um patamar superior, para aceder ao qual é preciso ultrapassar os primeiros lanços de escadas, que são uma espécie de aquecimento para o que nos espera a seguir.

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Antes de iniciar a subida propriamente dita, os visitantes são convidados assistir a um vídeo onde ficam a conhecer um pouco mais da história desta magnífica construção, que a maioria dos portuenses continua a conhecer simplesmente como Palácio de Cristal, embora há muito tenha deixado de o ser. Como complemento, somos conduzidos ao interior do camarote presidencial, em plenas bancadas. Daí contempla-se a cúpula desde dentro com os seus 768 óculos.

Só depois de saber, por exemplo, que o actual pavilhão foi construído para acolher o Mundial de Hóquei em Patins, de 1952 – que Portugal, aliás, venceu -, estamos avalizados a passar para o exterior, onde nos aguardam os restantes 150 degraus de uma escadaria curvilínea, construída em ferro, encostada à cúpula, muito bonita, que nos leva em direcção ao cume da arena.

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A subida faz-se de este para oeste. Ao longe, por entre as árvores, ou acima das copas, avista-se o rio e os centros históricos do Porto e de Gaia. À medida que subimos a perspectiva do que vemos vai girando, até estarmos perante a ponte da Arrábida e, para além dela, a foz do Douro.

Chegados ao topo, é possível ver a cidade de múltiplos ângulos e perspectivas. Estamos a cerca de 30 metros do solo, o que equivale a 10 andares. A vista é magnífica e pode ser apreciada com grande conforto e segurança.

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Temos cerca de 20 minutos para percorrer o corredor panorâmico circular, por isso não há tempo a perder. Com a câmara em punho, cada um pode escolher a perspectiva que quiser para apreciar a paisagem: se a vista para as zonas históricas, se um olhar na direcção da foz, se o plano das cidades em contínua modernização que a orientação a sul, no caso de Gaia, ou a norte, se nos virarmos para o Porto, proporciona.

O cenário é particularmente idílico ao final do dia, daí que o horário previsto para as visitas seja determinado pelo pôr-do-sol: de 4ª a Domingo, das 17h às 20h, sempre à hora certa. Nos dias em que há concertos, a primeira visita é antecipada para às 15h e a última realiza-se às 18h, também de hora em hora.

A subida faz-se obrigatoriamente com o acompanhamento de um guia, em grupos com um máximo de 12 elementos.

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Não existem reservas, pelo que, para para marcar a visita, tem mesmo que adquirir o bilhete no local ou online. A entrada tem um preço único de 12,5€ e a idade mínima recomendada para participar são os 12 anos.