Mikel Landa com queda violenta no Giro. Oliveira sobe ao pódio

Na etapa celebrou Caleb Ewan (Lotto), que bateu ao sprint Giacomo Nizzolo (Qhubeka) e Elia Viviani (Cofidis). Foi a sétima vitória do australiano numa Grande Volta.

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Caleb Ewan, ciclista da Lotto Reuters/CHRISTOPHE PETIT TESSON

Acabou a Volta a Itália de Mikel Landa. Na 15.ª Grande Volta da carreira, o espanhol era um dos favoritos ao triunfo, com um percurso interessante para os seus predicados, mas uma queda nos últimos quilómetros da etapa 5, nesta quarta-feira, hipotecou o futuro de Landa nesta prova  o espanhol foi transportado para o hospital. Também Pavel Sivakov (INEOS) caiu, mas, aparentemente, com menos gravidade.

Na etapa celebrou Caleb Ewan (Lotto), que bateu ao sprint Giacomo Nizzolo (Qhubeka) e Elia Viviani (Cofidis), na chegada a Cattolica. Foi a sétima vitória do australiano numa Grande Volta.

Na classificação geral, o italiano Alessandro De Marchi (Israel) mantém-se de rosa e o português Nélson Oliveira (Movistar) sobe ao terceiro lugar, beneficiando da queda de outro azarado, Joe Dombrowski. Landa e Sivakov poderão abandonar a prova, mas, caso não o façam, cairão muito na tabela.

Na etapa desta quarta-feira houve duas fugas. Uma primeira, com Filippo Tagliani (Androni) e Umberto Marengo (Bardiani), foi apanhada a cerca de 100 quilómetros do final. Uma segunda, com Simon Pellaud (Androni) Alexis Gougeard (AG2R) e Davide Garburo (Bardiani), foi “caçada” a três quilómetros da meta.

Nessa altura, já o pelotão seguia em grande velocidade, com os “comboios” dos sprinters. Foi Ewan o mais forte, depois de um ataque inicial de Nizzolo. 

Numa etapa recheada de incidentes, os últimos quilómetros acabaram por trazer várias quedas. O camisola rosa, De Marchi, alertou para um traçado perigoso. “A estrada era muito difícil e técnica, até demasiado perigosa, na minha opinião. Nos últimos 70 quilómetros havia muito stress e espero que os rapazes que caíram estejam bem”.

O desejo do italiano não se cumpriu por completo. Mikel Landa, sobretudo ele, não vai continuar no Giro e perderá uma oportunidade única de conquistar uma Grande Volta. O menor peso do contra-relógio, conjugado com um percurso recheado de montanhas duras  as que Landa mais gosta – eram terreno perfeito, talvez mais perfeito do que nunca, para o trepador espanhol.

Nesta quinta-feira, a etapa 6 traz montanha. Há, portanto, dois cenários possíveis: vingar uma fuga – algo fértil neste início de Giro – ou duelo entre os principais favoritos ao triunfo final. Até podem acontecer ambas as coisas, com final em alto.

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