Norrie e Vinolas reencontram-se na final do Estoril Open

Marin Cilic e o promissor Davidovich Fokina foram afastados ao torneio português.

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Cameron Norrie DR

Desta vez, Albert Ramos-Vinolas não poderá contar com o factor casa quando enfrentar Cameron Norrie (16h, TVI24). Os dois finalistas do Estoril Open já mediram forças por duas vezes em terra batida, ambas em território espanhol, com o catalão a levar a melhor em ambas. Mas o britânico chega ao encontro decisivo com a confiança decorrente de um triunfo sobre Marin Cilic.

O croata, antigo número três mundial, voltou a fazer uso do forte serviço para nivelar o encontro e a verdade é que tudo se decidiu nos detalhes. Foram quase duas horas em court, com o jovem de 25 anos, que figura no 50.º posto do ranking ATP, a afastar o actual número 42, com os parciais de 7-6 (7-5) e 7-5.

“Foi um encontro diferente dos que disputei ao longo da semana. Ele serviu muito bem e colocou pressão sobre mim. Foi uma tremenda vitória e estou feliz por chegar à minha segunda final”, resumiu o vencedor, que ao longo do trajecto tinha também afastado João Sousa.

Bem mais célere foi o triunfo de Ramos-Vinolas (46.º ATP), numa meia-final inteiramente espanhola. O jovem Alejandro Davidovich Fokina (48.º ATP), de 21 anos, foi arrasado no primeiro set e ainda equilibrou o segundo, mas acabou por ceder com os parciais de 6-1 e 6-4.

“Foi um jogo muito complicado, com um rival com muito futuro, que em breve irá subir [no ranking]. Depois da paragem do primeiro set, custou-me um pouco a reentrar no jogo, mas estou muito satisfeito com a minha prestação”, resumiu o vencedor, de 33 anos.

Depois dos embates na Taça Davis — 7-6(4), 2-6, 7-6(4), 6-2 — e no torneio de Barcelona — 6-2, 6-2 —, Ramos-Vinolas tentará fazer um hat-trick diante do britânico, antigo top10 do circuito júnior e que tem o 41.º lugar do ranking como o mais alto da carreira. De resto, Norrie é uma espécie de trota-mundos, ou não tivesse nascido na África do Sul, crescido na Nova Zelândia, jogado ténis na universidade nos Estados Unidos, antes de representar a Grã-Bretanha.

“Não creio que importem muito os encontros que jogámos. Já passou algum tempo e a verdade é que o Cameron está a jogar cada vez melhor em terra batida. Treinámos no domingo, jogámos um set e ele ganhou-me”, revelou, mantendo totalmente em aberto as possibilidade para esta tarde. “As finais são jogos diferentes e tentarei fazer o melhor possível”.

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