Descentralizar é o mote do novo festival itinerante Entre Cidades

Ao longo de três fins-de-semana, a Saco Azul/Maus Hábitos, a Cosmic Burger e o Club Vila Real vão levar 81 espectáculos a Matosinhos, Braga e Peso da Régua. O arranque está marcado para 15 de Maio.

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A harpista espanhola Angélica Salvi é um dos nomes do cartaz deste novo festival RENATO CRUZ SANTOS

Arranca no fim-de-semana de 15 e 16 de Maio, tem entrada gratuita, e vai acontecer ao ar livre e em três cidades em simultâneo. Chama-se Festival Entre Cidades – A Minha Cidade na Tua Cidade e resulta da união de esforços de municípios, associações, profissionais de cultura e artistas, com o objectivo de contribuir para a retoma da actividade e, ao mesmo tempo, de descentralizar. O cartaz junta música, poesia/spoken word, performance/dança e teatro.

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Arranca no fim-de-semana de 15 e 16 de Maio, tem entrada gratuita, e vai acontecer ao ar livre e em três cidades em simultâneo. Chama-se Festival Entre Cidades – A Minha Cidade na Tua Cidade e resulta da união de esforços de municípios, associações, profissionais de cultura e artistas, com o objectivo de contribuir para a retoma da actividade e, ao mesmo tempo, de descentralizar. O cartaz junta música, poesia/spoken word, performance/dança e teatro.

Matosinhos, Braga e Peso da Régua foram as cidades escolhidas pela Saco Azul Associação Cultural/Maus Hábitos, pela Cosmic Burger, e pelo Club de Vila Real. A programação e a produção ficam a cargo destas associações, que contam com a parceria institucional das autarquias abrangidas pelo festival. O financiamento está assegurado pelo programa Norte2020, promovido pela Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte.

Ao longo de três fins-de-semana, até 17 e 18 de Julho, somar-se-ão 81 espectáculos, agendados de forma rotativa pelas três localidades: os artistas que passarem por Matosinhos vão a Braga, os que actuarem em Braga vão à Régua, Matosinhos receberá os artistas da Régua, e assim sucessivamente. 

Na música, o cartaz conta com a Orquestra Jazz de Matosinhos (com a participação de Manel Cruz em Braga e na Régua, e de Manuela Azevedo em Matosinhos), Angélica Salvi, A Pedreira, Emmy Curl, Marem Ladson, Bié, Bala, Cody XV e St. James Park. Já a programação de teatro inclui trabalhos de Manuel Tur, Diana Sá, Angel Fragua, e ainda as companhias Peripécia Teatro, Companhia de Teatro de Braga e Tin.Bra. – Academia de Teatro de Braga.

Na área da poesia e da spoken word, foram convidados Ana Deus, Stray, Vítor Hugo Ribeiro, Marília Miranda Lopes, Marta Ferreira e Marta Moreira. A representar as performances e a dança estarão Filipe Moreira, Paulo Mota, Gabriela Barros, Carolina Vieira, a Ent’Artes - Escola de Dança e a Urze Teatro.

Em Matosinhos, os espectáculos terão lugar no Jardim do Monumento ao Senhor do Padrão, no Museu da Quinta de Santiago, no Adro da Igreja de Matosinhos e na Real Vinícola, onde também está a Casa da Arquitectura. No Peso da Régua, estão marcados para o Jardim do Museu do Douro, o Anfiteatro Exterior da Biblioteca Municipal, a Ecopista Ribeirinha e o AUDIR – Auditório Exterior. E em Braga decorrem no Átrio Exterior do Museu D. Diogo de Sousa, no Jardim do Museu D. Diogo de Sousa Auditório e no Parque da Ponte.

A 15 Maio o festival arranca às 18h em Matosinhos com uma performance de Filipe Moreira no jardim do Museu da Quinta de Santiago e com a spoken word de Stray no adro da Igreja de Matosinhos. Em Braga, o arranque está marcado para uma hora antes, às 17h, no Parque da Ponte, com a peça Auto da Barca do Inferno, pela Companhia de Teatro de Braga. No Peso da Régua, o Entre Cidades começa à mesma hora no jardim do Museu do Douro, com a poesia de L Pertués. No final do dia seguinte, já se terão somado nas três cidades 27 espectáculos.