Presidente do Comité Olímpico Internacional: “Número de espectadores em Tóquio não está decidido”

Thomas Bach deixou por responder uma pergunta sobre a possibilidade de não haver espectadores nos Jogos Olímpicos deste Verão.

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Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional Richard Juilliart/EPA/UEFA

Tem sido sempre assim no último ano e voltou a ser nesta quarta-feira. Thomas Bach é o espelho do optimismo e da confiança quanto ao sucesso dos Jogos Olímpicos de Tóquio que se realizam neste Verão, com um ano de atraso devido à pandemia da covid-19 que envolveu o mundo. Após uma reunião do comité executivo do Comité Olímpico Internacional (COI) em Montreux (Suíça), o presidente do organismo afirmou-se convicto de que “Tóquio continua a ser a cidade olímpica mais bem preparada de sempre”, mas não esclareceu se ainda está em cima da mesa a realização dos Jogos sem público, apenas dizendo que a percentagem de ocupação das bancadas ainda não está decidida.

“O número de espectadores ainda não está decidido”, resumiu o presidente do COI, que não respondeu a uma pergunta de um jornalista japonês sobre se ainda era possível haver Jogos à porta fechada, remetendo qualquer decisão sobre os espectadores para as autoridades e organização locais. Uma decisão, acrescentou Bach, que ainda não tem data.

O líder do olimpismo internacional mostrou-se ainda optimista quando à vacinação das comitivas nacionais que vão levar à capital japonesa cerca de 11 mil atletas: “A nossa posição é clara, a vacinação não pode ser obrigatória, mas temos encorajado os comités nacionais e as equipas para serem vacinados. Tem havido progressos, há muitos comités nacionais que dizem que os atletas estarão vacinados, incluindo os EUA. Alguns já foram vacinados, outros já têm acordos para vacinas, estamos confiantes e podemos dizer que um numero grande de participantes na aldeia olímpica serão vacinados, para a sua própria segurança e como solidariedade com o povo japonês.”

O presidente do COI mostrou-se totalmente confiante de que os Jogos não serão um evento super-contagiador. “Neste último ano houve 3400 campeonatos com uma participação global de dezenas de milhares e nenhum deles contribuiu para espalhar a infecção. E isto foi sem vacinas”, assinalou Bach.

Bach elogiou ainda as autoridades japonesas avançarem para um novo estado de emergência no país “para diminuir as infecções”, e revelou que haverá uma segunda versão do “playbook” para todos os envolvidos até ao final de Abril, com esta nova edição com maior contributo dos especialistas sanitários.

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