O “pântano” de Guterres era a corrupção

“A reacção de Guterres é fundamentalmente uma reacção de fundo moral”, afirma Cravinho, garantindo que “as autárquicas não eram determinantes para o exercício do poder executivo”.

Foto
João Cravinho foi ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território do primeiro Governo de António Guterres DANIEL ROCHA/DANIEL ROCHA

João Cravinho defende que António Guterres se demitiu, em 2001, pelo “clima pestilento” de corrupção que existia em Portugal e não por causa do resultado das autárquicas. “Só podia ser sobre corrupção que disse o que disse”, garante o antigo ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território de Guterres, que foi, à época, responsável pela sindicância sobre corrupção à Junta Autónoma de Estradas que levou à extinção deste organismo. E aprovou uma lei sobre obras públicas em que, pela primeira vez, as obras a mais tinham um limite financeiro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários