Covid-19: autotestes chegam esta sexta-feira a 500 farmácias portuguesas

Vão ser garantidos 120 mil testes de antigénio à covid-19. Esta sexta-feira, 500 farmácias do continente já poderão vender autotestes, que chegam às ilhas ainda este fim-de-semana.

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A ANF não revelou o preço dos testes LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

As farmácias vão começar a receber os autotestes rápidos à covid-19 a partir desta sexta-feira, confirmou a Associação Nacional das Farmácias (ANF) ao PÚBLICO. Os testes de antigénio podem ser vendidos sem receita médica e comprados por pessoas a partir dos 18 anos. 

“Um primeiro lote de 500 farmácias já poderá dispensar autotestes esta sexta-feira, em todos os distritos do continente. Este fim-de-semana vão também chegar às Regiões Autónomas”, refere a Alliance Healthcare num comunicado enviado à imprensa. Nesta primeira fase, vão ser garantidos às farmácias 120 mil testes, número que aumentará em função da procura.

Operação de carregamento dos autotestes. DR
Operação de carregamento dos autotestes. DR
Operação de carregamento dos autotestes. DR
Operação de carregamento dos autotestes. DR
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Operação de carregamento dos autotestes. DR

“Montámos uma grande operação logística esta madrugada [de quinta para sexta-feira] para fazer chegar os autotestes a todo o território”, declara Tiago Galvão, presidente da Comissão Executiva da empresa de distribuição de medicamentos e produtos farmacêuticos, citado na nota.

No total, as farmácias dispõem de mais de 10 mil profissionais disponíveis para dispensar os autotestes com o devido aconselhamento sobre a sua utilização, esclarecendo ainda quaisquer dúvidas dos utentes.

O Pingo Doce e as lojas Well’s começaram a vender autotestes rápidos à covid-19 esta quinta-feira. Os testes custam menos de 7 euros, podem ser realizados em casa e os resultados positivos devem ser comunicados à linha SNS24.

Na sexta-feira passada, o Infarmed autorizou em Portugal o primeiro autoteste para detectar o SARS-CoV-2, desenvolvido pela empresa sul-coreana SD Biosensor e distribuído pela multinacional suíça Roche. Depois foi necessário imprimir as bulas com as instruções em português sobre como recolher a amostra nasal e como realizar o teste rápido de antigénio, além de outros materiais necessários à comercialização, como o rótulo “Autoteste COVID-19 – Regime Excepcional”, que tem de constar obrigatoriamente nas embalagens.

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