Belenenses SAD e V. Guimarães equivalem-se em noite com toque colombiano

Empate penaliza vitorianos na corrida europeia, num jogo com várias oportunidades e bolas nos ferros.

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LUSA/TIAGO PETINGA

Num relvado sofrível, sob  fogo cruzado, os responsáveis pelos nulos frente aos candidatos FC Porto e Benfica na ronda anterior da Liga não podiam ter menos pontos em comum, com o Belenenses SAD a tentar livrar-se do rótulo de equipa menos concretizadora da Liga, precisamente frente à segunda defesa menos batida, a do V. Guimarães. O embate terminou em empate (1-1).

Mesmo sem André André, o V. Guimarães surgiu decidido a vingar a derrota da primeira volta e a reforçar o ciclo positivo, impondo-se a um adversário pressionado pelos resultados, mas preparado para esperar pelo momento certo para fazer estragos. E isso percebeu-se com o remate de Miguel Cardoso à barra (16’). 

Os minhotos controlavam e os lisboetas criavam perigo, com Varela a ameaçar na sequência de um erro de Mumin. Os “azuis” chegaram mesmo ao golo, por Cassierra (30’), numa desatenção fatal dos vitorianos, a permitirem a penetração de Rúben Lima no flanco esquerdo, a solicitar a marcação rápida de um livre de Varela a meio-campo. 

À terceira, a equipa de Petit adiantava-se no marcador, mas a vantagem não duraria muito, fruto da reacção do V. Guimarães, que também precisou de três ocasiões para marcar. Kritciuk ofereceu a primeira a Pepelu (33’) e salvou a segunda, num remate de Quaresma (35’)... nada podendo fazer perante a elevação de Estupiñán, igualmente num livre (de Quaresma) — o golo do colombiano precisou do crivo do VAR, depois de indevidamente anulado. 

O jogo estava vivo e a segunda parte alimentou a chama, mais uma vez com a equipa da “casa” mais perigosa e com Miguel Cardoso a confirmar a atracção pelos ferros da baliza, com o poste a desfazer um golo feito (52’), um minuto depois de Varela ter ameaçado de cabeça. 

Estupiñán dava o troco num lance a explorar o desposicionamento defensivo em que faltou um melhor domínio e definição frente a Kritciuk. O jogo entrava na fase de risco máximo, em que um golo poderia valer a vitória, com os bancos a jogarem os respectivos trunfos. 

Rochinha e Edwards entravam em cena para explorar o maior pendor ofensivo do Vitória, ao que Petit respondia com a imprevisibilidade de Afonso Sousa, para as assistências como a que Cafu Phete desperdiçou (85’) e para as transições rápidas como a que podia ter dado a vitória (87’), que acabaria por ser negada por Varela.

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