Sp. Braga derrota Moreirense com goleada

Os bracarenses foram sempre mais perigosos na partida.

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Os jogadores do Sp. Braga a festejarem um dos golos LUSA/HUGO DELGADO

Questão resolvida cedo pelo Sp. Braga, não se fazendo rogado com as brechas do Moreirense. Bastaram pouco mais do que 20 minutos, os primeiros do jogo desta segunda-feira, em Moreira de Cónegos, para o Sporting de Braga resolver a questão de quem seria o vencedor no embate com o Moreirense. Três golos sem resposta ainda na “alvorada” do jogo deixaram a questão arrumada, com os bracarenses a fixarem o resultado final já perto do minuto 90.

Foi uma entrada de rompante a que o Sp. Braga conseguiu em Moreira de Cónegos. E, aproveitando da melhor forma um par de erros defensivos do seu opositor, chegou rapidamente a uma vantagem que lhe permitiu “descansar” no resto da partida, mantendo um controlo do jogo sem grandes “apertos”.

Já sem Paulinho no “onze”, Carlos Carvalhal fez uma esperada gestão do plantel, dado o elevado número de jogos que a sua equipa tem tido nos últimos tempos, mas não foi a ausência do ponta-de-lança que impediu os bracarenses de ameaçarem, desde muito cedo, a baliza do Moreirense.

Logo no primeiro minuto Ricardo Horta surgiu na cara de Pasinato, driblando o guarda-redes antes de festejar. Só que o golo foi anulado por fora-de-jogo. Um aviso do que viria a acontecer pouco depois quando Fransérgio aproveitou um mau controlo de bola de Fábio Pacheco para lhe roubar o esférico e, sozinho frente a Pasinato, inaugurar o marcador.

Pouco depois foi o baixinho Castro a conseguir marcar de cabeça na pequena área do Moreirense, para desespero do técnico Vasco Seabra, que voltaria a ter motivos de exasperação logo a seguir, quando Raúl Silva aproveitou um corte incompleto de Rosic para fazer o terceiro dos “arsenalistas”. Estavam decorridos apenas 23 minutos e o Sp. Braga já vencia por 3-0.

A partir desse momento, a equipa de Carlos Carvalhal dedicou-se à gestão do resultado, frente a um Moreirense que, no segundo tempo, ainda tentou ripostar. Mas foram “tiros de pólvora seca”.

Com o jogo na mão, Carvalhal deixou logo ao intervalo Ricardo Horta e Castro nas cabines e, durante a segunda parte, fez ainda Galeno e Esgaio irem mais cedo para os balneários.

O Moreirense nunca colocou em causa o triunfo do Sp. Braga que seria ainda capaz de chegar à goleada nos instantes finais do encontro quando um passe de Al Musrati ofereceu a André Horta a possibilidade de rematar de primeira para a baliza à guarda de Pasinato, assinando o golo mais bonito da noite.

Os bracarenses voltaram a ganhar fora de casa para o campeonato depois de duas derrotas consecutivas que os atrasaram na luta pelos lugares cimeiros.

Já o Moreirense fez o caminho inverso: os homens de Moreira de Cónegos voltaram a perder no seu estádio dois meses depois da última derrota ali registada — contra o Paços de Ferreira, pela margem mínima.

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