E agora? Quem pára o Bayern?

Quatro vitórias nos últimos quatro jogos, conjugadas com tropeções sucessivos de Leipzig, Leverkusen e Dortmund, colocaram a equipa treinada por Hansi Flick na rota de mais um título alemão.

Jogadores do Bayern celebram em Munique
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Jogadores do Bayern celebram em Munique Reuters/GUENTER SCHIFFMANN
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LUSA/JOHN MACDOUGALL / POOL

Estávamos em Dezembro quando o octacampeão alemão, Bayern de Munique, não liderava a Bundesliga. No início de Janeiro já liderava, mas por pouco. Num ápice, no espaço de 15 dias, entre as jornadas 16 e 19, o campeão alemão passou de dois para dez pontos de vantagem para RB Leipzig e Bayer Leverkusen – rivais que se defrontam nesta jornada, pelo que algum – ou os dois – perderá pontos. E agora? Quem pára o Bayern?

O início de campeonato foi aos “soluços” e era essa a oportunidade para os rivais acelerarem para a quebra da hegemonia do Bayern na Alemanha. Mas quatro vitórias nos últimos quatro jogos, conjugadas com tropeções sucessivos de Leipzig, Leverkusen e Dortmund, colocaram a equipa treinada por Hansi Flick na rota de mais um título. Agora, embalada, parece uma utopia crer que alguém parará esta equipa da Baviera.

Neste sábado, na jornada 19 da Liga alemã, o triunfo foi tranquilo. O Bayern de Munique recebeu e goleou o Hoffenheim, por 4-1, num jogo igual a tantos outros nos últimos anos. O Bayern controlou os acontecimentos, entrou no jogo com uma bola à trave, desbloqueou a partida de bola parada e, a partir daí, pouco mais houve a contar. Os jogadores são bons e tratam de resolver o assunto.

Boateng abriu o marcador, aos 32’, com um golo de cabeça – cruzou Kimmich, que continua determinante nesta equipa –, e Lewandoswki assistiu Müller para o 2-0, aos 43’. É certo que o golo de Bebou, aos 44’, pode ter feito soar alarmes no Bayern, mas poucos acreditaram realmente nessa possibilidade. 

Coman esteve perto do golo aos 52’, pouco antes de Lewandowski chegar ao 27.º golo na temporada (em apenas 25 jogos) e dar tranquilidade à equipa. O 4-1 foi obra de Gnabry e o 5-1 teria sido obra de Pavard não tivesse o VAR esfriado os festejos da equipa bávara.

Ainda na Alemanha, este sábado trouxe triunfo do Borussia Dortmund (3-1) frente ao Augsburgo - Raphaël Guerreiro fez uma assistência -, mas a equipa de Edin Terzic está já a 13 pontos da liderança do Bayern. Provavelmente, nem os próprios crerão em tamanho desperdício por parte do campeão.

Destaque ainda para os golos, mais dois, de André Silva. O avançado português, em plena fase de “campanha” para ser chamado ao Europeu, somou o 16.º e 17.º golos na época e sétimo nos últimos cinco jogos. Ajudou o Eintracht a vencer (3-1) o Hertha de Berlim e subir, à condição, ao terceiro lugar da tabela.

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