Sp. Braga bate Gil Vicente e recupera o quarto lugar

Bracarenses regressaram às vitórias na Liga, beneficiando do empate do Benfica para se aproximarem do terceiro posto.

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Rolando e Abbas em duelo aéreo que o bracarense foi levando a melhor LUSA/HUGO DELGADO

O Sp. Braga venceu esta terça-feira o Gil Vicente, por 1-0, em partida da 15.ª jornada da I Liga, recuperando o quarto lugar no campeonato, com 30 pontos, a três do Benfica. Iuri Medeiros (73') marcou o golo que garantiu a vitória “arsenalista” a passe de Paulinho, que falhou um penálti aos 33 minutos. 

Carvalhal mudou praticamente a equipa toda, apresentando como grandes novidades Tiago Sá na baliza e Lucas Piazón como um dos apoios a Paulinho. Do jogo da final da Taça da Liga restavam Esgaio, Castro e Galeno.

O treinador do Sp. Braga tinha, contudo, uma autêntica montanha para escalar, já que o Gil Vicente apostou forte num bloco de nove unidades, prescindindo apenas do iraquiano Alaa Abbas, que se estreou a titular no campeonato.

Os gilistas mostravam, apesar de tudo, que a projecção dos laterais e as duas gazelas que patrulhavam os corredores constituíam argumentos a ter em conta. Mas, na prática, com o primeiro remate perigoso dos “galos” já muito perto do intervalo, os principais problemas do Sp. Braga advinham da exiguidade de espaço para a progressão no último terço.

Galeno ainda rompeu o bloqueio, conquistando um penálti que Paulinho estourou no poste e que o próprio brasileiro completou com uma recarga à barra. O nulo ao intervalo obrigava Carvalhal a recorrer a Ricardo Horta e a projectar uma defesa mais proactiva, com Tormena e Sequeira.

Galeno beneficiava e emergia no novo desenho bracarense, aumentando os problemas para os gilistas, que, com maior ou menor dificuldade, iam resistindo. Mas no jogo das substituições, os barcelenses tiveram um segundo de desconcentração e Paulinho, numa relação fria com o golo, convidou Iuri Medeiros a marcar e a desbloquear um problema que ameaçava as contas bracarenses na Liga.

Ao Gil Vicente não restava outra alternativa que não fosse de pressionar alto e esperar por uma falha. Rúben Fernandes e Lourency tentaram, sempre com Tiago Sá atento, mas em lances irregulares, o que não deixou de constituir um sério aviso que elevava o moral dos gilistas para os minutos finais, embora sem resultados práticos.

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