“Os empresários começam a ter dificuldade em compreender algumas medidas”

Para a secretária-geral da Ahresp, Ana Jacinto, é preciso um equilíbrio as medidas sanitárias e os impactos na economia e, nesse ponto, “o Governo tem tido algumas dificuldades, porque as medidas aparecem de forma tardia, complexa”. E os sectores que representa “estão a sofrer há um ano”.

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Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP Daniel Rocha

Ana Jacinto, secretária-geral da Ahresp - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, afirma que os sectores ligados à restauração e ao alojamento estão a ficar numa situação cada vez mais difícil, e que os apoios, além de demorarem a chegar ao terreno, “quando são regulamentados e colocados à disposição das empresas, verifica-se que nem todas são elegíveis”. Recentemente, diz, o Governo tem feito melhorias, mas é preciso maior agilidade e “o dinheiro tem de entrar nas empresas”, porque senão haverá mais despedimentos. Sobre as moratórias, defende que se está apenas a “empurrar com a barriga” um problema e que as condições de acessibilidade aos apoios alicerçados na manutenção dos postos de trabalho “começam a estrangular as empresas”.

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Ana Jacinto, secretária-geral da Ahresp - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, afirma que os sectores ligados à restauração e ao alojamento estão a ficar numa situação cada vez mais difícil, e que os apoios, além de demorarem a chegar ao terreno, “quando são regulamentados e colocados à disposição das empresas, verifica-se que nem todas são elegíveis”. Recentemente, diz, o Governo tem feito melhorias, mas é preciso maior agilidade e “o dinheiro tem de entrar nas empresas”, porque senão haverá mais despedimentos. Sobre as moratórias, defende que se está apenas a “empurrar com a barriga” um problema e que as condições de acessibilidade aos apoios alicerçados na manutenção dos postos de trabalho “começam a estrangular as empresas”.