Município de Cantanhede reforça execução de faixas de gestão de combustível

Município da região Centro estima um investimento de 130 mil euros e a execução de mais de 130 hectares de faixas de gestão combustível.

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ADRIANO MIRANDA (arquivo, 2018)

A Câmara Municipal de Cantanhede intensificou as acções de limpeza e gestão de combustível nos espaços florestais, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) vigente, foi hoje anunciado.

Os trabalhos estão previstos até ao dia 31 de Maio e encontram-se em fase de conclusão, na freguesia da Tocha. O projecto já se iniciou na freguesia de Sanguinheira e prevê-se a sua conclusão para a segunda quinzena do mês de Fevereiro, seguindo-se depois a freguesia de São Caetano.

A empresa responsável por estes trabalhos é “especializada na instalação de Redes de Defesa da Floresta Contra Incêndios” e requer um investimento pela Câmara Municipal de 250 mil euros.

As freguesias de Ançã, Murtede, União das Freguesias de Covões e Camarneira, União das Freguesias de Sepins e Bolho, e União das Freguesias de Portunhos e Outil, já obtiveram várias intervenções, totalizando 160 hectares desmatados, prevendo-se atingir até ao final da empreitada cerca de 250 hectares.

Adérito Machado, vereador com o pelouro dos recursos naturais, afirma que estas acções de limpeza e gestão de combustível são muito importantes para a “prevenção que diminui significativamente o perigo de incêndio e aumenta a resistência à passagem do fogo”.

O autarca adianta ainda que estes trabalhos facilitam “o trabalho dos bombeiros no combate a incêndios florestais” e é um “factor preventivo em termos de segurança rodoviária”.

A Câmara Municipal de Cantanhede, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), está a preparar os procedimentos necessários para a abertura de novo concurso com o objectivo de concluir os trabalhos nas freguesias de Cadima, Cordinhã, Febres, Ourentã, União das Freguesias de Cantanhede e Pocariça, e União das Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima.

“Estima-se que esta empreita ascenda a mais de 130 mil euros e reverta na execução de mais de 130 hectares de faixas de gestão combustível.”

As acções de limpeza e gestão de combustível nos espaços florestais obedecem a princípios de sustentabilidade e boas práticas florestais, orientadas consoante as características do terreno, e têm como principal finalidade reduzir o perigo de incêndio rural, protegendo pessoas e bens.

O processo passa pela “redução da carga de combustível presente nas faixas de gestão de combustível associadas à rede viária florestal e zonas industriais, criando descontinuidade horizontal e vertical dos combustíveis, servindo como linha de defesa, facilitando assim a movimentação das equipas de combate e protegendo também a aproximação dos incêndios aos espaços urbanos”, explica a autarquia em nota.

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