Kenneth Roth: “A defesa de direitos humanos é provavelmente mais forte agora do que há quatro anos” por causa de Trump

O relatório anual da Human Rights Watch, hoje divulgado, tem como foco os EUA. O director-executivo da ONG explica ao PÚBLICO que o facto de Donald Trump ter sido “um desastre total” para os direitos humanos trouxe uma vantagem inesperada: outros países assumiram a defesa desses direitos.

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"A estima em relação à China está a diminuir", como se vê na condenação do tratamento da minoria uigur, diz Kenneth Roth Thomas Peter

A Human Rights Watch gostava de ver Joe Biden a deixar mais forte a defesa dos direitos humanos no país, para que não dependesse tanto de quem é o Presidente, disse Kenneth Roth, o director-executivo, numa conversa telefónica sobre o relatório anual apresentado esta quarta-feira em Genebra. E também gostava que o direito à alimentação e a um rendimento para sobreviver fosse finalmente encarado como um direito humano nos EUA: a pandemia poderia ser uma oportunidade para isso.

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A Human Rights Watch gostava de ver Joe Biden a deixar mais forte a defesa dos direitos humanos no país, para que não dependesse tanto de quem é o Presidente, disse Kenneth Roth, o director-executivo, numa conversa telefónica sobre o relatório anual apresentado esta quarta-feira em Genebra. E também gostava que o direito à alimentação e a um rendimento para sobreviver fosse finalmente encarado como um direito humano nos EUA: a pandemia poderia ser uma oportunidade para isso.