Vitorino, o “candidato do povo e da póvoa”, entregou as assinaturas

O candidato a Belém diz não ter “dúvida nenhuma” que vai ter muito voto do PS.

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Vitorino Silva LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, a aldeia onde nasceu, entregou nesta quarta-feira “mais de nove mil assinaturas” no Tribunal Constitucional para validar a sua candidatura à Presidência da República.

O presidente do partido Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), que já se tinha candidatado há cinco anos, revelou que a recolha de assinaturas não foi fácil. “É difícil em tempos de pandemia. Deviam arranjar um sistema que as pessoas que querem ser candidatas não tenham de sofrer. É muito duro. Mas quero agradecer aos portugueses: há cinco anos tive mais dificuldades. Há cinco anos, em cada dez, assinavam duas pessoas. Agora, em cada dez, assinaram nove. As pessoas perceberam que a minha luta é séria”, revelou.

Vitorino, que diz que o seu “gabinete é a rua”, afirma recandidatar-se por ter “muito respeito” pelas cerca 152 mil pessoas que votaram em si em 2016 e por achar que deve “dar oportunidade às pessoas que não votaram” em si “e se arrependeram”.

“Esta é uma candidatura muito séria. De igual para igual. E digo com muita mágoa que às vezes não somos tratados por igual. Porque pensam que eu sou um português de segunda. Eu também não quero ser um português de domínio, mas não quero que existam portugueses de primeira e de segunda”, acrescentou.

Vitorino apresenta-se como “o candidato do povo e da Póvoa”: “O povo é a gente a póvoa é a terra. Temos de defender a nossa gente e a nossa terra, o nosso chão. Portugal não tem só gente, também tem terra.”

O candidato, que se tornou conhecido por uma viva e divertida intervenção no 11.º Congresso do PS, em 1999, diz que já não tem qualquer ligação aos socialistas, mas elogia António Costa por não dar apoio a nenhum candidato. “Vou ter muito voto do PS. Há muito socialista que vai votar Tino de Rans. Não tenho dúvidas nenhumas”

Vitorino diz que vai fazer uma campanha e “genuína e autêntica” e anunciou que uma das suas primeiras iniciativas da campanha vai ser dar sangue.

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